Salve o Brasil! Feliz ano de 2018

29 de dezembro de 2017 às 18:20

Vasco Vasconcelos
<div style="margin-left: 80px;"><i><b><span style="background-color: rgb(255, 255, 153);">&ldquo;Quanto mais imundo o omisso Congresso Nacional, maiores as conquistas da OAB.<br /> Quanto mais sujo o chiqueiro maior engorda dos porcos&rdquo;.</span></b></i><br /> &nbsp;</div> <div style="margin-left: 80px;">&nbsp;</div> <div>O Brasil est&aacute; em plena fase de putrefa&ccedil;&atilde;o com tantas figuras p&aacute;lidas e pe&ccedil;onhentas impunes, com rara exce&ccedil;&atilde;o, &eacute; claro, ocupando o lugar de profissionais &eacute;picos, probos, comprometidos com a moral a &eacute;tica e a dec&ecirc;ncia e o bem-estar das pessoas, notadamente a gera&ccedil;&atilde;o de emprego e renda e um porto seguro para os nossos jovens.<br /> &nbsp;</div> <div>E por falar em est&aacute;gio de putrefa&ccedil;&atilde;o da nossa pol&iacute;tica, assim como o indiv&iacute;duo&nbsp; quando morre, o seu corpo em decomposi&ccedil;&atilde;o &eacute; atra&iacute;do por larvas e bact&eacute;rias produzidas pelo pr&oacute;prio corpo, para auto-devorar,&nbsp; situa&ccedil;&atilde;o id&ecirc;ntica &eacute; que est&aacute; acontecendo com a putrefa&ccedil;&atilde;o da classe pol&iacute;tica&nbsp; em que certos grupos entram em cena, para se fortaleceram usando os mesmos &ldquo;modus operandi&rdquo; das bacterianas cadav&eacute;ricas. Observem que a cada m&ecirc;s, a OAB, se aproveitando dessa situa&ccedil;&atilde;o, aprovando a toque de caixa, v&aacute;rios&nbsp; Projetos de Leis de seu&nbsp; interesse em pleno est&aacute;gio de decomposi&ccedil;&atilde;o do enlameado Congresso Nacional.&nbsp; <br /> &nbsp;<br /> Observem, outrossim, o poder dessa guilda, que se tornou a &uacute;nica entidade privada e corporativista mencionada&nbsp; na Constitui&ccedil;&atilde;o Federal. Est&aacute; corret&iacute;ssimo o Doutor Roberto Campos, quando afirmou: &quot;A OAB conseguiu a fa&ccedil;anha de ser mencionada tr&ecirc;s vezes na 'Constitui&ccedil;&atilde;o besteirol' de 1988. &Eacute; talvez o &uacute;nico caso no mundo em que um clube de profissionais conseguiu sacraliza&ccedil;&atilde;o no texto constitucional&rdquo;.<br /> &nbsp;<br /> Voltando ao est&aacute;gio de putrefa&ccedil;&atilde;o dos nossos governantes: A hist&oacute;ria tem nos revelado que os maiores imp&eacute;rios e as grandes civiliza&ccedil;&otilde;es desmoronaram-se, a partir do instante em que os bons&nbsp; costumes, o car&aacute;ter, a moral, a &eacute;tica e o decoro deram lugar &agrave; permissividade dos costumes, &agrave; impunidade, ao cinismo, ao deboche, &agrave; libertinagem, &agrave; institucionaliza&ccedil;&atilde;o indecorosa de novos padr&otilde;es comportamentais, enfim, &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o generalizada nos poderes da na&ccedil;&atilde;o.<br /> &nbsp;<br /> E como diz a letra da Marchinha do pixuleco, de autoria do poeta e jurista e abolicionista contempor&acirc;neo, conterr&acirc;neo de Caetano Veloso, Zeca Bahia&nbsp; e Gilberto Gil, que diz: <br /> &nbsp;<br /> Votei para&nbsp; Presidente/ E elegi uma grande quadrilha/ Gente&nbsp; com carteira assinada/ Para assaltar a nossa P&aacute;tria Amada/ Esc&acirc;ndalos e esc&acirc;ndalos pipocando/ Do mensal&atilde;o, zelotes, petrol&atilde;o ao lava-jato/ Desta vez foi ao fundo do po&ccedil;o/ Para assaltar a nossa Petrobr&aacute;s/ Isso &eacute;&nbsp; demais! / Senhor Juiz Sergio Moro num pa&iacute;s cleptocr&aacute;tico/ Urge impor limites nessa gangue / Salteadores do&nbsp; dinheiro da na&ccedil;&atilde;o/&nbsp; Todos na pris&atilde;o /Por isso eu canto! Pixu, pixu,pixu pixuleco/ Quero que v&aacute; tudo pro inferno/ N&atilde;o suporto mais a roubalheira/ Num acinte &agrave; Bandeira Brasileira / Pixu, pixu,pixu, pixuleco/ &Eacute; uma cambada de moleques/ E o povo j&aacute; est&aacute; estupefato/ E ainda quer que a gente paga o pato?<br /> &nbsp;<br /> Dito isso &eacute; triste revelar que o meu Brasil, antes mesmo de se transformar numa grande pot&ecirc;ncia, est&aacute; se dissolvendo no lama&ccedil;al da corrup&ccedil;&atilde;o, com tantos bandidos p&uacute;blicos impunes. Ainda h&aacute; tempo da sociedade, a exemplo de outrora, acordar, levantar o traseiro, sair &agrave;s ruas, e exigir dos governantes mais seriedade no trato da coisa p&uacute;blica, porque o povo n&atilde;o aguenta mais conviver com o p&acirc;ntano f&eacute;tido da corrup&ccedil;&atilde;o que nos envergonha perante o mundo. Reaja, Brasil!<br /> &nbsp;<br /> Todo mundo sabe como funciona o omisso e enlameado Congresso Nacional. Segundo o Departamento de Justi&ccedil;a (DoJ) dos Estados Unidos,&nbsp; &ldquo;a Odebrecht pagou US$ 349 milh&otilde;es de propina a agentes pol&iacute;ticos &ndash; tanto partidos, como governantes e candidatos &ndash; para obter contratos no Brasil no &acirc;mbito da Petrobr&aacute;s e em outros neg&oacute;cios. O valor, convertido na cota&ccedil;&atilde;o desta quarta-feira, 21, corresponde a R$ 1,1 bilh&atilde;o. Em troca, a empresa obteve benef&iacute;cios na conquista de obras no valor de US$ 1,9 bilh&atilde;o &ndash; ou R$ 6,3 bilh&otilde;es. O esquema come&ccedil;ou ao menos em 2003 durando at&eacute; 2016, segundo o documento.<br /> &nbsp;<br /> H&aacute; consider&aacute;vel consenso de que o pa&iacute;s atravessa uma profunda crise de representa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica. Independentemente de cores partid&aacute;rias, em geral o povo est&aacute; descrente com a classe pol&iacute;tica e n&atilde;o confia que seus interesses ser&atilde;o defendidos por esse ou aquele candidato&rdquo;.<br /> &nbsp;<br /> Trata-se do mais grave est&aacute;gio de decomposi&ccedil;&atilde;o moral das nossas institui&ccedil;&otilde;es. &Eacute; com tristeza que o pa&iacute;s assiste em c&acirc;mara lenta&nbsp; esse avan&ccedil;o do processo de eros&atilde;o dos esc&acirc;ndalos de corrup&ccedil;&atilde;o que enlameia a classe&nbsp; pol&iacute;tica, colocando em cheque a pr&oacute;pria cren&ccedil;a da d&eacute;bil democracia brasileira.<br /> &nbsp;<br /> Com esse Congresso Nacional emporcalhado, a &uacute;nica entidade que vem acumulando vit&oacute;rias e mais vit&oacute;rias &eacute; a poderosa OAB, (entidade criada pelo Decreto n&ordm; 19.408 18/11/1930, em plena ditadura de Get&uacute;lio Vargas, gra&ccedil;as ao jabuti inserido no art. 17 do referido Decreto, por&eacute;m extinta pelo&nbsp; Decreto n&ordm; 11, de 18 de janeiro de 1991, o qual revogou o Decreto n 19.408/30. Sendo que mesmo extinta continua triturando sonhos e empregos, gra&ccedil;as &agrave;&nbsp; in&eacute;rcia e/ou omiss&atilde;o do fiscal das leis, o Colendo Minist&eacute;rio&nbsp; P&uacute;blico Federal.. <br /> &nbsp;<br /> Enquanto o pa&iacute;s est&aacute; batendo todos os recordes de desempregados, quase 14 milh&otilde;es de desempregados, dentre eles, cerca de 130 mil cativos e/ou escravos contempor&acirc;neos da OAB, devidamente diplomados, qualificados pelo omisso Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o - MEC, jogados ao banimento, sem o direito ao primado do trabalho, num verdadeiro desrespeito &agrave; dignidade da pessoa humana. <br /> &nbsp;<br /> Enquanto o sistema carcer&aacute;rio brasileiro est&aacute; em ru&iacute;nas, com cerca de&nbsp; 726 mil presos, ou seja o Brasil possui a terceira maior popula&ccedil;&atilde;o carcer&aacute;ria do mundo, atr&aacute;s dos EUA e China, duas figuras p&aacute;lidas do enlameado Congresso Nacional, totalmente alheios &agrave; realidade nacional, ao inv&eacute;s acelerar a aprova&ccedil;&atilde;o de Projetos de Leis dispondo sobre o fim do trabalho an&aacute;logo a de escravos, ou seja&nbsp; o fim da escravid&atilde;o contempor&acirc;nea&nbsp; da OAB, objetivando a&nbsp; gera&ccedil;&atilde;o de emprego e renda, pasme, na contram&atilde;o da hist&oacute;ria,&nbsp;&nbsp; apresentaram&nbsp; aos seus pares os perniciosos PLs: n&ordm; 8.347/2017 en&ordm;141/2015,(SN), com o intuito de aumentar ainda mais a popula&ccedil;&atilde;o carcer&aacute;ria deste pa&iacute;s de aproveitadores e dos desempregados. <br /> &nbsp;<br /> Pasme, pretendem tipificar penalmente a viola&ccedil;&atilde;o de direitos ou prerrogativas do Advogado e o exerc&iacute;cio ilegal da Advocacia,(...) colocar atr&aacute;s das grades cerca de 130 mil cativos qualificados pelo MEC, jogados ao banimento sem direito ao trabalho. <br /> &nbsp;<br /> N&atilde;o seria de melhor alvitre, abolir o trabalho an&aacute;logo a de escravos?&nbsp; Inserindo esses cativos no mercado de trabalho, gerando emprego e renda, dando-lhes cidadania, dignidade, ao inv&eacute;s de coloca-los atr&aacute;s das grades? <br /> &nbsp;<br /> Se os condenados pela justi&ccedil;a t&ecirc;m direito &agrave; reinser&ccedil;&atilde;o social, incluindo os advogados condenados pela opera&ccedil;&atilde;o lava-jato, por qu&ecirc; os condenados ao desemprego pela extinta OAB, n&atilde;o t&ecirc;m direito ao primado do trabalho? Na nossa sociedade, privar um homem de emprego ou de meios de vida, equivale, psicologicamente, a assassin&aacute;-lo&quot;. (Martin Luther King). <br /> &nbsp;<br /> Antes da promulga&ccedil;&atilde;o da Lei &Aacute;urea, era legal escravizar e tratar as pessoas como coisa, para delas tirarem proveitos econ&ocirc;micos. A hist&oacute;ria se repete: O jabuti de ouro da OAB, o famigerado ca&ccedil;a-n&iacute;queis exame da OAB, cuja &uacute;nica preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; bolso dos advogados devidamente qualificados pelo Estado (MEC), jogados ao banimento, sem direito ao primado do trabalho, renegando pessoas a coisas.<br /> &nbsp;<br /> E por falar em escravid&atilde;o, o Egr&eacute;gio STF ao julgar o INQU&Eacute;RITO 3.412 /AL dispondo sobre REDU&Ccedil;&Atilde;O A CONDI&Ccedil;&Atilde;O AN&Aacute;LOGA A DE ESCRAVO. ESCRAVID&Atilde;O MODERNA, explicitou com muita sapi&ecirc;ncia (&hellip;) &ldquo;Para configura&ccedil;&atilde;o do crime do art. 149 do C&oacute;digo Penal, n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio que se prove a coa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica da liberdade de ir e vir ou mesmo o cerceamento da liberdade de locomo&ccedil;&atilde;o, bastando a submiss&atilde;o da v&iacute;tima &ldquo;a trabalhos for&ccedil;ados ou a jornada exaustiva&rdquo; ou &ldquo;a condi&ccedil;&otilde;es degradantes de trabalho&rdquo;, condutas alternativas previstas no tipo penal. A &ldquo;escravid&atilde;o moderna&rdquo; &eacute; mais sutil do que a do s&eacute;culo XIX e o cerceamento da liberdade pode decorrer de diversos constrangimentos econ&ocirc;micos e n&atilde;o necessariamente f&iacute;sicos. Priva-se algu&eacute;m de sua liberdade e de sua dignidade tratando-o como coisa e n&atilde;o como pessoa humana, o que pode ser feito n&atilde;o s&oacute; mediante coa&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m pela viola&ccedil;&atilde;o intensa e persistente de seus direitos b&aacute;sicos, inclusive do direito ao trabalho digno. A viola&ccedil;&atilde;o do direito ao trabalho digno impacta a capacidade da v&iacute;tima de realizar escolhas segundo a sua livre determina&ccedil;&atilde;o. Isso tamb&eacute;m significa &ldquo;reduzir algu&eacute;m a condi&ccedil;&atilde;o an&aacute;loga &agrave; de escravo&rdquo;. Com a palavra Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho - OIT.<br /> &nbsp;<br /> A grande maioria das raposas pol&iacute;ticas ancoradas na Capital da Rep&uacute;blica, ao contr&aacute;rio dos pensadores e homens p&uacute;blicos, probos, &eacute;picos e hom&eacute;ricos, de primeira linha aqui residentes, s&oacute; aparece para &ldquo;defender&rdquo; os problemas que afligem a nossa querida cidade, quando se aproximam das elei&ccedil;&otilde;es ou seja, n&atilde;o passam de grandes oportunistas e/ou p&aacute;ra-quedistas&nbsp; sazonais. <br /> &nbsp;<br /> Ali&aacute;s, esses pol&iacute;ticos est&atilde;o para&nbsp; o pa&iacute;s , da mesma maneira que as maritacas do Rio Abaet&eacute; est&atilde;o para os arrozais daquela regi&atilde;o mineira: s&oacute; aparecem para destruir e devorar. Durante a seca, as maritacas levantam v&ocirc;o do Abaet&eacute; em busca de lavouras em outras regi&otilde;es e isto representa um al&iacute;vio para os agricultores daquela &aacute;rea e motivo de preocupa&ccedil;&atilde;o para os produtores de outras paragens do Pa&iacute;s. <br /> &nbsp;<br /> Da mesma forma, quando arribam daqui, as raposas pol&iacute;ticas pe&ccedil;onhentas, deixam em seus rastros uma sensa&ccedil;&atilde;o de al&iacute;vio para os brasileiros, mas levam preocupa&ccedil;&atilde;o a outras comunidades. As maritacas da nossa pol&iacute;tica, infelizmente, est&atilde;o de volta, se aproveitando da imundice que passa a nossa pol&iacute;tica, e v&atilde;o pegar carona no hor&aacute;rio eleitoral gratuito. <br /> &nbsp;<br /> &Eacute; temporada de ca&ccedil;a ao voto para elei&ccedil;&otilde;es de 2018, eles reaparecem com o maior cinismo, deboche e cara de pau, pregando moralidade se olvidando dos seus passados, prometendo empregos, felicidade e melhoria das condi&ccedil;&otilde;es de vida da popula&ccedil;&atilde;o que j&aacute; se disse, tem como profiss&atilde;o a esperan&ccedil;a. <br /> &nbsp;<br /> Seria t&atilde;o bom se os pol&iacute;ticos brasileiros, fizessem como nossos melhores esportistas: abandonassem a carreira quando ainda t&ecirc;m uma boa imagem. Para isso, s&oacute; precisariam mirar-se nos exemplos do Rei Pel&eacute;, Zico, Ra&iacute;, S&oacute;crates, Tost&atilde;o, Oscar, Paula, Hort&ecirc;ncia, Falc&atilde;o, Gerson, Rivelino, Dad&aacute; Maravilha e tantos outros que, no auge da fama penduram as chuteiras e prosseguem vivendo uma vida particular exemplar. <br /> &nbsp;<br /> N&atilde;o dificilmente se tem not&iacute;cia de pol&iacute;tico que abandone a pol&iacute;tica quando ainda t&ecirc;m uma boa imagem; preferem apodrecer no poder, arquitetando e/ou facilitando grandes esquemas de corrup&ccedil;&atilde;o, tungando o nosso dinheiro escondendo nas ca&ccedil;olas, cuecas, meias, malas e mais malas de dinheiro, (...), com direito ao ritual da ora&ccedil;&atilde;o da propina. <br /> &nbsp;<br /> H&aacute; rar&iacute;ssimas exce&ccedil;&otilde;es, porque a generalidade dos pol&iacute;ticos morrem na vida p&uacute;blica e muitas vezes no ocaso da vida pol&iacute;tica. Duas das piores desgra&ccedil;as de um pa&iacute;s s&atilde;o a corrup&ccedil;&atilde;o e a incompet&ecirc;ncia, principalmente se ele est&aacute; ainda em desenvolvimento. O pior &eacute; que, no Brasil ambas andam atreladas, ta&iacute; a promiscuidade, a degrada&ccedil;&atilde;o de os valores morais e &eacute;ticos, enfim a grande invers&atilde;o de valores que acontece n&atilde;o s&oacute; aqui no Distrito Federal como em todo o pa&iacute;s. <br /> &nbsp;<br /> Temos um exemplo em casa; com o advento da perniciosa autonomia pol&iacute;tica do Distrito Federal, os servi&ccedil;os b&aacute;sicos, agora dirigidos pelas raposas pol&iacute;ticas, est&atilde;o em queda livre: educa&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de e seguran&ccedil;a nunca estiveram t&atilde;o deficientes, raz&atilde;o do decl&iacute;nio vertiginoso da qualidade de vida dos brasiliense; os quais transformaram a nossa querida Bras&iacute;lia, na Capital nacional do medo, uma das mais violentas do pa&iacute;s. <br /> &nbsp;<br /> Estou convencido que est&aacute; faltando seriedade e compet&ecirc;ncia; qualidades raramente encontradas nos pol&iacute;ticos principalmente daqui da Capital da Rep&uacute;blica que de olho na imunidade parlamentar, investem milh&otilde;es de d&oacute;lares, para ganhar um sal&aacute;rio mensal de R$ 30.000,00 e num ufanismo vergonhoso, ainda costumam-se vangloriar pela vota&ccedil;&atilde;o maci&ccedil;a obtida dos ot&aacute;rios, aferindo os m&eacute;ritos pela exterioridade, o que considero, motivo de vergonha nacional, estuprar a consci&ecirc;ncia dos eleitores, fraudando suas vontades de escolher ao inv&eacute;s dos candidatos que distribuem lotes, cestas b&aacute;sicas, bolsas aos pregui&ccedil;osos, camisetas, bon&eacute;s etc., ou seja ao inv&eacute;s de candidatos mais abastados, elegerem os mais gabaritados. <br /> &nbsp;<br /> Felizmente&nbsp; h&aacute; cerca de dezoito anos, foi sancionada, em (28.09.99) e publicada no Di&aacute;rio Oficialda Uni&atilde;o de&nbsp; 29 subsequente, a Lei n&ordm;9.840/99, que combate a corrup&ccedil;&atilde;o eleitoral, ou seja considera crime durante a campanha eleitoral, a compra de voto, oferecer vantagens, dinheiro, lote emprego etc, sujeito ao infrator a pena de pris&atilde;o, pagamento de multa de R$ 977 a R$ 48,8 mil, al&eacute;m da cassa&ccedil;&atilde;o e registro da candidatura. <br /> &nbsp;<br /> Espera-se que a Justi&ccedil;a Eleitoral, institua o &ldquo;igualitarismo&rdquo;, tornando as elei&ccedil;&otilde;es, realmente, democr&aacute;ticas, sistema onde todos t&ecirc;m os mesmos direitos, as mesmas oportunidades, que prevale&ccedil;a a igualdade de condi&ccedil;&otilde;es para todos os candidatos, onde todos possam concorrer em p&eacute; de igualdade.<br /> &nbsp;<br /> Como no reino animal, as raposas que apagam com as suas caudas, suas pr&oacute;prias pegadas, os nossos pol&iacute;ticos se igualam. Por isso nas elei&ccedil;&otilde;es de 2018,&nbsp; os eleitores brasileiros t&ecirc;m o dever e a obriga&ccedil;&atilde;o de parar&nbsp; reeleger bandidos, temos de fazer uma assepsia geral rumo a&nbsp; extirp&aacute;-los do cen&aacute;rio pol&iacute;tico, e assim salvar o nosso surrupiado pa&iacute;s,&nbsp; de futuros assaltos aos cofres p&uacute;blicos de futuras lava-jato. <br /> &nbsp;<br /> Feliz 2018, Brasil, pa&iacute;s dos desempregados e dos aproveitadores&nbsp; que lucram com o desemprego dos seus cativos.&nbsp; Fim do trabalho an&aacute;logo a de escravos. <br /> &nbsp;<br /> <b><i>Vasco Vasconcelos</i></b>, escritor e jurista<br /> e-mail:vasco.vasconcelos@brturbo.com.br</div>