O Brasil que eu quero, a um passo do 1º Prêmio Nobel

20 de julho de 2018 às 10:14

Vasco Vasconcelos
O mundo inteiro ficou comovido e em ora&ccedil;&atilde;o, com a situa&ccedil;&atilde;o dos doze meninos e seu treinador presos numa caverna inundada de Tham Luang, localizada no norte da Tail&acirc;ndia. Num gesto de extrema grandeza cerca de noventa mergulhadores experientes de v&aacute;rias na&ccedil;&otilde;es, correndo risco iminente, dentre eles o triatleta Saman Kunan,38 da reserva da marinha tailandesa que infelizmente,&nbsp;&nbsp; foi a &oacute;bito quando tentava estabelecer uma linha de fornecimento de oxig&ecirc;nio na caverna e o&nbsp; renomado&nbsp; m&eacute;dico australiano, Richard Harris, com mais de trinta anos de experi&ecirc;ncia em mergulho,&nbsp; que foi o primeiro a localizar as crian&ccedil;as,aflitas, famintas,&nbsp; a tranquiliz&aacute;-las&nbsp; naquela gruta,&nbsp; n&atilde;o envidaram esfor&ccedil;os, para resgat&aacute;-los e agora depois de dezoito dias, todos est&atilde;o salvos, festejando o sucesso da opera&ccedil;&atilde;o ancorada&nbsp; pelo coordenador do resgate, Narongsak Osottanakorn. Isso &eacute; exemplo de Esp&iacute;rito Humanit&aacute;rio. <br /> &nbsp;<br /> Isso sim &eacute; fraternidade, solidariedade humana e responsabilidade social, que deveria servir de exemplo, aqui no Brasil, para os&nbsp; mercen&aacute;rios&nbsp; da Ordem dos Advogados do Brasil OAB, objetivando resgatar cerca de 300 mil cativos ou escravos contempor&acirc;neos da OAB, devidamente qualificados pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o- MEC ,aptos para o exerc&iacute;cio profissional da advocacia cujo t&iacute;tulo universit&aacute;rio habilita, jogados ao banimento, nas cavernas do desemprego, sem direito, pasme, ao primado do trabalho, mergulhados nas &aacute;guas turvas da OAB, que insiste em afrontar &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o Federal e a Declara&ccedil;&atilde;o Universal dos Direitos Humanos,&nbsp; num verdadeiro desrespeito ao primado do trabalho e a dignidade da&nbsp; pessoa humana.<br /> &nbsp;<br /> Se se esse triste epis&oacute;dio, tivesse ocorrido aqui no Brasil, pa&iacute;s dos desempregados e dos aproveitadores e l&aacute; estivessem milhares de bachar&eacute;is em direito,(advogados),&nbsp; devidamente qualificados pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o &ndash; MEC,&nbsp; jogados ao banimento, nas grutas&nbsp; do desemprego,&nbsp; n&atilde;o &eacute; preciso ser vidente para acertar que os mercen&aacute;rios da&nbsp; Ordem dos Advogados do Brasil &ndash; OAB, iriam impor todo tipo de estorvo, para n&atilde;o resgat&aacute;-los e inseri-los&nbsp; no mercado de trabalho para exercer plenamente a cidadania, enfim para viver uma vida digna e contribuir com a constru&ccedil;&atilde;o de uma sociedade mais justa e humanit&aacute;ria, constitu&iacute;da de homens de boa vontade.<br /> &nbsp;<br /> &Eacute; isso que est&aacute; acontecendo nessa (res) p&uacute;blica de aproveitadores/sanguessugas. H&aacute; mais de duas d&eacute;cadas, OAB vem se aproveitando da omiss&atilde;o, fraqueza e (ir) responsabilidade dos nossos governantes, notadamente do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o, Minist&eacute;rio do Trabalho, do enlameado e omisso&nbsp; Congresso Nacional, do Presidente&nbsp; da Rep&uacute;blica,&nbsp; e demais &oacute;rg&atilde;os e entidades defensoras dos Direitos Humanos, para impor essa m&aacute;quina de arrecada&ccedil;&atilde;o, o pernicioso, concupiscente,&nbsp; famigerado ca&ccedil;a-n&iacute;queis exame da OAB. Criam-se dificuldades para colher facilidades, triturando sonhos e diplomas, gerando fome, desemprego, depress&atilde;o, s&iacute;ndrome do p&acirc;nico, s&iacute;ndrome de Estocolmo, doen&ccedil;as psicossociais e outras comorbidades diagn&oacute;sticas. Uma chaga social que envergonha o pa&iacute;s dos desempregados e ainda achaque est&aacute; contribuindo com o belo quadro social. <br /> &nbsp;<br /> OAB um poder sem limites. Pelo veto integral dos PLs n&ordm; n&ordm; 8.347/2017 (PLS n&ordm;141/2015). Enquanto o pa&iacute;s est&aacute; batendo todos os recordes de desempregados, repito: cerca de quase 14 milh&otilde;es de desempregados, dentre eles, cerca de 300 mil cativos e/ou escravos contempor&acirc;neos da OAB, devidamente diplomados, qualificados pelo omisso MEC, jogados &agrave;s grutas do desemprego.&nbsp; Enquanto o sistema carcer&aacute;rio brasileiro est&aacute; em ru&iacute;nas, com cerca de 726 mil presos, ou seja o Brasil possui a terceira maior popula&ccedil;&atilde;o carcer&aacute;ria do mundo, atr&aacute;s dos Estados Unidos e China, duas figuras p&aacute;lidas e pe&ccedil;onhentas do enlameado Congresso Nacional, totalmente alheios &agrave; realidade nacional, apresentaram aos seus pares os perniciosos e asquerosos Projetos de Leis n&ordm; 8.347/2017 e o PLS n&ordm;141/2015, com o intuito de aumentar ainda mais a popula&ccedil;&atilde;o carcer&aacute;ria deste pa&iacute;s de aproveitadores e dos desempregados.<br /> &nbsp; <br /> Pasme, pretende tipificar penalmente a viola&ccedil;&atilde;o de direitos ou prerrogativas do Advogado e o exerc&iacute;cio ilegal da Advocacia, e d&aacute; outras provid&ecirc;ncias. N&atilde;o satisfeitos com as injusti&ccedil;as sociais, que OAB, est&aacute; fazendo com seus cativos /e ou escravos contempor&acirc;neos, o alvo maior desses indecentes PLs ser&aacute; colocar os cativos da OAB, atr&aacute;s das grades. Isso &eacute; justi&ccedil;a social?<br /> &nbsp; <br /> O Presidente da Republica Michel tem a obriga&ccedil;&atilde;o de VETAR essas excresc&ecirc;ncias os Projetos de Leis n&ordm; 8.347/2017 e o PLS n&ordm;141/2015, por afrontar a Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, a Declara&ccedil;&atilde;o Universal dos Direitos Humanos e por ferir de morte a dignidade da pessoa humana e o direito ao primado do trabalho. Assegura o art. 5&ordm;-XIII da Constitui&ccedil;&atilde;o: &rdquo;&Eacute; livre o exerc&iacute;cio de qualquer trabalho, of&iacute;cio ou profiss&atilde;o&rdquo; &nbsp;<br /> &nbsp; <br /> A OAB precisa substituir o verbo arrecadar pelo verbo humanizar. Precisa respeitar a Conven&ccedil;&atilde;o n&ordm; 168 da Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho &ndash; OIT, relativa &agrave; Promo&ccedil;&atilde;o do Emprego e &agrave; Prote&ccedil;&atilde;o contra o Desemprego, assinada em Genebra, em 1&ordm; de junho de 1988.<br /> &nbsp;<br /> Senhores membros do Parquet, o que OAB vem praticando com seus cativos e/ou escravos contempor&acirc;neos, deve ser sim, tipificado como trabalho an&aacute;logo &agrave; escravid&atilde;o, ao cercear o direito ao primado do trabalho. Isso fere a dignidade da pessoa humana. Ensina-nos Martin Luther King: &ldquo;H&aacute; um desejo interno por liberdade na alma de cada humano. Os homens percebem que a liberdade &eacute; fundamental e que roubar a liberdade de um homem &eacute; tirar-lhe a ess&ecirc;ncia da humanidade&rdquo;. <br /> &nbsp; <br /> E por falar em escravid&atilde;o moderna, o Egr&eacute;gio Supremo Tribunal Federal- STF ao julgar o Inqu&eacute;rito n&ordm; 3.412 &ndash; Alagoas, dispondo sobre REDU&Ccedil;&Atilde;O A CONDI&Ccedil;&Atilde;O AN&Aacute;LOGA A DE ESCRAVO.&nbsp; CRAVID&Atilde;O MODERNA, explicitou com muita sapi&ecirc;ncia (&hellip;) &ldquo;Para configura&ccedil;&atilde;o do crime do art. 149 do C&oacute;digo Penal, n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio que se prove a coa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica da liberdade de ir e vir ou mesmo o cerceamento da liberdade de locomo&ccedil;&atilde;o, bastando a submiss&atilde;o da v&iacute;tima &ldquo;a trabalhos for&ccedil;ados ou a jornada exaustiva&rdquo; ou &ldquo;a condi&ccedil;&otilde;es degradantes de trabalho&rdquo;, condutas alternativas previstas no tipo penal. A &ldquo;escravid&atilde;o moderna&rdquo; &eacute; mais sutil do que a do s&eacute;culo XIX e o cerceamento da liberdade pode decorrer de diversos constrangimentos econ&ocirc;micos e n&atilde;o necessariamente f&iacute;sicos. Priva-se algu&eacute;m de sua liberdade e de sua dignidade tratando-o como coisa e n&atilde;o como pessoa humana, o que pode ser feito n&atilde;o s&oacute; mediante coa&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m pela viola&ccedil;&atilde;o intensa e persistente de seus direitos b&aacute;sicos, inclusive do direito ao trabalho digno. A viola&ccedil;&atilde;o do direito ao trabalho digno impacta a capacidade da v&iacute;tima de realizar escolhas segundo a sua livre determina&ccedil;&atilde;o. Isso tamb&eacute;m significa &ldquo;reduzir algu&eacute;m a condi&ccedil;&atilde;o an&aacute;loga &agrave; de escravo&rdquo; (&hellip;) O grifo &eacute; meu.<br /> &nbsp; <br /> A priva&ccedil;&atilde;o do emprego &eacute; um ataque frontal aos direitos humanos. &rdquo;Assistir os desassistidos e integrar na sociedade os exclu&iacute;dos.&rdquo; Que os atentados contra os Direitos Humanos ter&atilde;o repercuss&atilde;o nacional e internacional, por serem considerados &ldquo;bien commun de l&rsquo;humanit&eacute;&rdquo; e crime de lesa humanidade; que est&aacute; insculpido na Declara&ccedil;&atilde;o Universal dos Direitos Humanos, um dos documentos b&aacute;sicos das Na&ccedil;&otilde;es Unidas e foi assinado em 1948. Nela est&atilde;o enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem.<br /> &nbsp; <br /> Dito isso, em sintonia com a li&ccedil;&atilde;o do egr&eacute;gio STF, OAB tamb&eacute;m deve ser denunciada a OIT &ndash; Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho, Corte Internacional de Direitos Humanos e demais organismos internacionais, por impedir o aceso dos seus cativos ao mercado de&nbsp; trabalho, por leva-los &agrave; condi&ccedil;&atilde;o an&aacute;loga a de escravid&atilde;o, impedindo do livre exerc&iacute;cio profissional cujo t&iacute;tulo universit&aacute;rio habilita, ou seja o direito ao primado do trabalho. Isso &eacute; justi&ccedil;a social OAB? <br /> &nbsp; <br /> Isso porque segundo o ex-Ministro do STF, Joaquim Barbosa&nbsp; no julgamento do Recurso Extraordin&aacute;rio n&ordm; 398.041/PA, na qualidade de relator, afirmou a &ldquo;organiza&ccedil;&atilde;o do trabalho&rdquo; deve englobar o elemento &ldquo;homem&rdquo;, &ldquo;compreendido na sua mais ampla acep&ccedil;&atilde;o, abarcando aspectos atinentes &agrave; sua liberdade, autodetermina&ccedil;&atilde;o e dignidade&rdquo;. Citou ainda o que afirmou Cezar Roberto Bitencourt ao analisar o artigo 149 do C&oacute;digo Penal: &ldquo;O bem jur&iacute;dico protegido, nesse tipo penal, &eacute; a liberdade individual, isto &eacute;, o &ldquo;status libertatis&rdquo;, assegurado pela Carta Magna brasileira. Na verdade, protege-se aqui a liberdade sob o aspecto &eacute;tico-social, a pr&oacute;pria dignidade do indiv&iacute;duo, tamb&eacute;m igualmente elevada ao n&iacute;vel de dogma constitucional. Reduzir algu&eacute;m a condi&ccedil;&atilde;o an&aacute;loga &agrave; de escravo fere, acima de tudo, o princ&iacute;pio da dignidade humana, despojando-o de todos os valores &eacute;tico-sociais, transformando-o em res, no sentido concebido pelos romanos&rdquo;.<br /> &nbsp; <br /> E por falar injusti&ccedil;as sociais praticadas pela colenda da OAB, assegura a&nbsp; Carta Magna Brasileira&nbsp; &ldquo;Art. 1&ordm;&nbsp; da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal diz:&nbsp; Rep&uacute;blica Federativa do Brasil, formada pela uni&atilde;o indissol&uacute;vel dos Estados e Munic&iacute;pios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democr&aacute;tico de Direito e tem como fundamentos: (&hellip;) III &ndash; a dignidade da pessoa humana; IV &ndash; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. Art. 3&ordm; Constituem objetivos fundamentais da Rep&uacute;blica Federativa do Brasil: I &ndash; construir uma sociedade livre, justa e solid&aacute;ria; III &ndash; (&hellip;) e reduzir as desigualdades (&hellip;)&rdquo;<br /> &nbsp;<br /> Nossa Constitui&ccedil;&atilde;o foi bastante clara ao determinar em seu art. 170 que a ordem econ&ocirc;mica est&aacute; fundada no trabalho humano e na livre iniciativa e tem por finalidade assegurar a todos uma exist&ecirc;ncia digna, conforme os ditames da justi&ccedil;a social, observando, entre outros, o princ&iacute;pio da busca pelo pleno emprego. Ao declinar sobre a Ordem Social, (art. 193) a Constitui&ccedil;&atilde;o estabeleceu que a ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo o bem-estar e a justi&ccedil;a sociais.<br /> &nbsp; <br /> &ldquo;In casu&rdquo; h&aacute; sete anos, durante o lan&ccedil;amento do livro &lsquo;Ilegalidade e inconstitucionalidade do Exame de Ordem do corregedor do TRF da 5&ordm; Regi&atilde;o, Desembargador Vladimir Souza Carvalho, afirmou que&nbsp; exame da OAB &eacute; um monstro criado pela OAB.&nbsp; Disse que nem mesmo a OAB sabe do que ele se trata e que as provas, hoje, t&ecirc;m n&iacute;vel semelhante &agrave;s realizadas em concursos p&uacute;blicos para procuradores e ju&iacute;zes. &ldquo;&Eacute; uma mentira que a aprova&ccedil;&atilde;o de 10% dos estudantes mensure que o ensino jur&iacute;dico do pa&iacute;s est&aacute; ruim. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel falar em did&aacute;tica com decoreba&rdquo;, completou Vladimir Carvalho.<br /> &nbsp;<br /> Os jornais nacionais e revistas semanais, e at&eacute; a toda poderosa Rede Globo, censuram as verdades,&nbsp; refiro-me ao meu v&iacute;deo (O BRASIL QUE EU QUERO), o fim do trabalho an&aacute;logo a de escravos, o respeito a dignidade da pessoa humana. &nbsp;<br /> &nbsp;<br /> Chegou o limite de tolerar o intoler&aacute;vel e suportar o insuport&aacute;vel e &eacute; por ser contra tais abusos, contra as injusti&ccedil;as sociais, contra o trabalho an&aacute;logo a de escravos&nbsp; e a favor da liberta&ccedil;&atilde;o de cerca de quase 300 mil cativos, e/ou&nbsp; escravos contempor&acirc;neos da OAB, jogados ao banimento, nas cavernas do desemprego, &eacute; que eu este escritor, jurista e abolicionista contempor&acirc;neo revolveu&nbsp; mergulhar de vez em &aacute;guas turvas, nas cavernas da OAB, correndo tamb&eacute;m risco iminente, lutando com pertin&aacute;cia e denodo pelo direito ao primado do trabalho pelo fim da escravid&atilde;o moderna a escravid&atilde;o contempor&acirc;nea da OAB, enfrentando censuras&nbsp; impostas pelos jornais e revistas e tev&ecirc;s brasileiras contr&aacute;rios a minha luta,&nbsp; e com certeza no futuro n&atilde;o muito distante dever&aacute; o meu trabalho ser reconhecido pela Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho &ndash; OIT, pelos organismos internacionais&nbsp; defensores dos direitos humanos enfim pela Funda&ccedil;&atilde;o&nbsp; Alberto Nobel,&nbsp; e oxal&aacute; ser galardoado&nbsp;&nbsp; com o&nbsp; 1&ordm; Pr&ecirc;mio Nobel a ser concedido a um brasileiro. &nbsp;<br /> &nbsp;<br /> A prop&oacute;sito, o Pr&ecirc;mio Nobel da Paz foi criado em 1901 pelo milion&aacute;rio cidad&atilde;o sueco Alfred Nobel (1833-1896), para evitar que seu nome fosse lembrado somente pela inven&ccedil;&atilde;o da dinamite. O principal objetivo&nbsp; dessa comenda &eacute; galardoar &ldquo;a pessoa que tivesse feito a maior ou melhor a&ccedil;&atilde;o pela fraternidade entre as na&ccedil;&otilde;es, pela aboli&ccedil;&atilde;o e redu&ccedil;&atilde;o dos esfor&ccedil;os e guerra e pela manuten&ccedil;&atilde;o e promo&ccedil;&atilde;o de tratados de paz&rdquo;. <br /> &nbsp;<br /> Entre os agraciados com esse excepcional Pr&ecirc;mio destacam-se o primeiro ganhador Henri Dunant de nacionalidade Sui&ccedil;a, o Fundador da Cruz Vermelha Internacional da Sociedade Francesa para a Paz, a Australiana&nbsp; Bertha Von Sittner;&nbsp; Escritora e presidente honor&aacute;ria do Gabinete Internacional Permanente par a Paz, o ex-Presidente&nbsp; dos Estados Unidos&nbsp; Theodore Roosevelt, por promover o tratado de paz na Guerra russo-japonesa, o Franc&ecirc;s&nbsp; Ferdinand &Eacute;douard Buisson, Fundador e presidente da Liga dos Direitos do Homem, a americana&nbsp; Jane Addams, Presidente internacional da Liga Internacional de Mulheres pela Paz e Liberdade, o saudoso americano Martin Luther&nbsp; King Jr.&nbsp; ativista dos direitos humanos, Muhammad Yunus, de Bangladesh,&nbsp; por seus esfor&ccedil;os em promover o desenvolvimento econ&ocirc;mico e social das classes desfavorecidas. (...). <br /> &nbsp;<br /> O Brasil que tanto tem vangloriado por ter conquistado cinco&nbsp; t&iacute;tulos mundiais de futebol, apesar de ter um crescente reconhecimento na &aacute;rea da ci&ecirc;ncia, at&eacute; hoje n&atilde;o emplacou nenhum ganhador do Premio Nobel da Paz. Quinze Pr&ecirc;mios j&aacute; sa&iacute;ram para Am&eacute;rica Latina, sendo dois ter&ccedil;os deles da Paz e Literatura. Os argentinos quem diria j&aacute; conquistaram at&eacute; agora cinco pr&ecirc;mios. E o Brasil? At&eacute; agora Nenhum. <br /> &nbsp;<br /> Os &uacute;ltimos premiados com esse fant&aacute;stico Pr&ecirc;mio foram: O indiano Kailash Satyarthi &ldquo;Pela sua luta contra a discrimina&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as e jovens e pelo direito destes &agrave; educa&ccedil;&atilde;o e a paquistanesa Malala Yousafzai &ldquo; Pela sua luta contra a discrimina&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as e jovens e pelo direito destes &agrave; educa&ccedil;&atilde;o. O Quarteto para o Di&aacute;logo Nacional da Tun&iacute;sia, &quot;Pela sua decisiva contribui&ccedil;&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o de uma democracia pluralista na Tun&iacute;sia no seguimento da Revolu&ccedil;&atilde;o de Jasmim de 2011.<br /> &nbsp;<br /> A escravid&atilde;o em nosso pa&iacute;s foi abolida h&aacute; cento e trinta anos. Dentre os pa&iacute;ses do continente americano, o Brasil foi o &uacute;ltimo pa&iacute;s a abolir a escravid&atilde;o. Deveria ter sido um dos primeiros a reconhecer que o trabalho humanizado &eacute; um direito pertencente a todos os humanos.<br /> &nbsp;<br /> Infelizmente as revoltas dos pobres quase nunca resultam em melhorias para a popula&ccedil;&atilde;o. Depois de uma guerra h&aacute; sempre um curto per&iacute;odo de progresso, mas logo surge outra elite predat&oacute;ria que assume o controle do pa&iacute;s.&rdquo; Alvin Toffler. Exigimos um mundo onde as pessoas vivam em paz, com liberdade de trabalho, liberdade de express&atilde;o enfim sem opress&atilde;o ou tirania.&nbsp; E conhecereis a verdade e a verdade vos libertar&aacute;(Jo&atilde;o 8:32).<br /> &nbsp;<br /> Antes da promulga&ccedil;&atilde;o da Lei &Aacute;urea, era legal escravizar e tratar as pessoas como coisa, para delas tirar proveito econ&ocirc;mico. A hist&oacute;ria se repete: o ca&ccedil;a-n&iacute;queis da OAB, cuja &uacute;nica preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; bolso de advogados qualificados pelo Estado (MEC), jogados ao banimento, renegando pessoas a coisas. <br /> &nbsp;<br /> Ensina-nos Paul Smith: &quot;cada pessoa &eacute; importante da mesma forma, cada pessoa tem direito igual ao respeito por ser pessoa. Afirma que o ideal de uma sociedade igualit&aacute;ria ser&aacute; garantir oportunidades iguais a todos sem distin&ccedil;&atilde;o. Mas OAB usurpando papel do omisso&nbsp; e enlameado Congresso Nacional, isentou do seu exame ca&ccedil;a-n&iacute;queis os bachar&eacute;is em direito&nbsp; oriundos da Magistratura, do Minist&eacute;rio P&uacute;blico e de Portugal. E com essas tenebrosas transa&ccedil;&otilde;es e discrimina&ccedil;&otilde;es ainda dizem que tal excresc&ecirc;ncia&nbsp; &eacute; Constitucional? Onde fica&nbsp; nobres colegas juristas, o Princ&iacute;pio da Igualdade? A Declara&ccedil;&atilde;o Universal dos Direitos Humanos.<br /> &nbsp;<br /> Em 10 de outubro de 2015 o indiano Kailash Satyarthi e a paquistanesa Malala Yousafzay receberam formalmente o pr&ecirc;mio Nobel da Paz de 2014 em Oslo, na Noruega, em face suas lutas contra a supress&atilde;o das crian&ccedil;as e jovens e pelo direito de todos &agrave; educa&ccedil;&atilde;o&rdquo;<br /> &nbsp;<br /> A sociedade precisa saber e os jornais censuram as verdades, que n&atilde;o &eacute; da al&ccedil;ada da OAB e de nenhum sindicato avaliar ningu&eacute;m. A Constitui&ccedil;&atilde;o Federal diz em seu art. 209 que compete ao poder p&uacute;blico avaliar o ensino. Ou seja avalia&ccedil;&atilde;o do ensino &eacute; papel do Estado (MEC) junto &agrave;s universidades e n&atilde;o de sindicatos. A Lei n&ordm; 10.861, de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avalia&ccedil;&atilde;o da Educa&ccedil;&atilde;o Superior, o Sinaes, n&atilde;o possui nenhum dispositivo permitindo a interfer&ecirc;ncia das corpora&ccedil;&otilde;es no processo avaliativo, este da compet&ecirc;ncia exclusiva do MEC para as IES que integram o sistema federal de ensino.<br /> &nbsp;<br /> Assegura a Constitui&ccedil;&atilde;o Federal &ndash; CF art. 5&ordm;, inciso XIII: &ldquo;&Eacute; livre o exerc&iacute;cio de qualquer trabalho, of&iacute;cio ou profiss&atilde;o, atendidas as qualifica&ccedil;&otilde;es profissionais que a lei estabelecer. O papel de qualifica&ccedil;&atilde;o &eacute; das universidades e n&atilde;o de sindicatos&rdquo;. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases &ndash; LDB &ndash; Lei 9.394/96 art. 48 da LDB: os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, ter&atilde;o validade nacional como prova da forma&ccedil;&atilde;o recebida por seu titular. Isso vale para os diplomados de medicina, engenharia, arquitetura, psicologia (&hellip;), enfim,&nbsp; para todas as profiss&otilde;es menos para advocacia?<br /> &nbsp;<br /> Quem forma em medicina &eacute; medico; em engenharia &eacute; engenheiro, em psicologia &eacute; psicol&oacute;gico, em administra&ccedil;&atilde;o &eacute; administrador e quem forma em Direito &eacute; sim advogado, tanto &eacute; verdade que cerca de&nbsp; 95% dos advogados inscritos nos quadros da OAB, n&atilde;o precisaram&nbsp;&nbsp; submeter a tal excresc&ecirc;ncia, ao&nbsp; ca&ccedil;a-n&iacute;queis exame da OAB e se fossem submetidos hoje nesse exame ca&ccedil;a-n&iacute;queis seriam jubilados&nbsp; todos&nbsp; dirigentes da OAB. <br /> &nbsp;<br /> Este &eacute; o pa&iacute;s dos desempregados e dos sanguessugas que lucram com o desemprego dos seus cativos. Qual o real destino dos quase UM Bilh&atilde;o de reais tosquiados extorquidos dos bolsos e dos sacrif&iacute;cios dos escravos contempor&acirc;neos da OAB? Qual o medo da OAB prestar contas ao egr&eacute;gio TCU? Mas ningu&eacute;m quer contrariar os mercen&aacute;rios da OAB na expectativa de v&ecirc; seus filhos e filhas ocupando o Quinto dos Apadrinhados. <br /> <br /> (...)<br /> &nbsp;<br /> Assim como Mart&iacute;n Luther King ganhador do Pr&ecirc;mio Nobel &rdquo;I have a dream&rdquo;(EU TENHO UM SONHO). Em respeito ao primado do trabalho e &agrave; dignidade da pessoa humana abolir urgente o trabalho an&aacute;logo a de escravos, a escravid&atilde;o contempor&acirc;nea da OAB e libertar cerca de quase 300 mil cativos ou escravos contempor&acirc;neos da OAB devidamente qualificados pelo omisso MEC jogados ao banimento nas cavernas do desemprego pelos mercen&aacute;rios da OAB. <br /> <br /> (...)<br /> <br /> Bem vinda ao Brasil a ativista paquistanesa Malaia Yousafzai a pessoa mais jovem a receber o Pr&ecirc;mio Nobel da Paz, em 2014. Ajude-nos abolir de vez o trabalho an&aacute;logo a de escravos a escravid&atilde;o contempor&acirc;nea da OAB a liberta&ccedil;&atilde;o de cerca de quase 300 mil cativos devidamente qualificados pelo Estado MEC jogados ao banimento nas cavernas do desemprego imposto pelos mercen&aacute;rios da OAB. <br /> &nbsp;<br /> &ldquo;De todos os aspectos da mis&eacute;ria social nada &eacute; t&atilde;o doloroso quanto o desemprego&rdquo; (Jane Addams).<br /> &nbsp;<br /> Priva-se algu&eacute;m de sua liberdade e de sua dignidade tratando-o como coisa e n&atilde;o como pessoa humana, o que pode ser feito n&atilde;o s&oacute; mediante coa&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m pela viola&ccedil;&atilde;o intensa e persistente de seus direitos b&aacute;sicos, inclusive do direito ao trabalho digno. &quot;A viola&ccedil;&atilde;o do direito ao trabalho digno impacta a capacidade da v&iacute;tima de realizar escolhas segundo a sua livre determina&ccedil;&atilde;o. Isso tamb&eacute;m significa &ldquo;REDUZIR ALGU&Eacute;M A CONDI&Ccedil;&Atilde;O AN&Aacute;LOGA &Agrave; DE ESCRAVO. Fonte Supremo Tribunal Federal - STF.<br /> &nbsp;<br /> Ensina-nos Martin Luther King, ganhador do Pr&ecirc;mio Nobel, &ldquo;Na nossa sociedade privar o homem do emprego e meios de vida equivale psicologicamente a assassin&aacute;-lo<br /> &nbsp;<br /> Ora nobres colegas juristas se para ser Ministro do Egr&eacute;gio Supremo Tribunal Federal - STF, n&atilde;o precisa ser bacharel em direito advogado), basta o cidad&atilde;o ter mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta cinco anos de idade, de not&aacute;vel saber jur&iacute;dico e reputa&ccedil;&atilde;o ilibada (art. 101) da Constitui&ccedil;&atilde;o. Se para ocupar vagas nos Tribunais Superiores, OAB se utiliza de listas de apadrinhados da elite?&nbsp; (Quinto dos apadrinhados)? Por que para ser advogado o bacharel tem que passar por essa cruel humilha&ccedil;&atilde;o e terrorismo?<br /> &nbsp;<br /> Destarte&nbsp; em respeito &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, ao direito ao primado do trabalho, a dignidade da a pessoa humana,&nbsp; e em respeito &agrave; Declara&ccedil;&atilde;o Universal dos Direitos Humanos estou convencido que o pr&oacute;ximo ganhador do Pr&ecirc;mio Nobel sair&aacute; pela primeira vez na hist&oacute;ria, para o Brasil, entre dezenas de abolicionistas contempor&acirc;neos que est&atilde;o lutando com pertin&aacute;cia e denodo pelo direito ao primado do trabalho, pelo fim da &uacute;ltima ditadura, a aboli&ccedil;&atilde;o da escravid&atilde;o contempor&acirc;nea da OAB, ou seja pela liberta&ccedil;&atilde;o de cerca de quase 300 mil cativos,&nbsp; advogados devidamente qualificados pelo Estado (MEC) impedido do livre exerc&iacute;cio profissional cujo t&iacute;tulo universit&aacute;rio habilita por um sindicato inescrupuloso&nbsp; que s&oacute; tem olhos para os bolsos desses escravos.<br /> &nbsp;<br /> Por fim se os advogados condenados nos maiores esc&acirc;ndalo de corrup&ccedil;&atilde;o de todos os tempos, o lava-jato e o petrol&atilde;o t&ecirc;m direito a reinser&ccedil;&atilde;o social, direito ao trabalho, porque os condenados ao desemprego pela OAB sem a ampla defesa e o devido processo legal, n&atilde;o t&ecirc;m direito ao trabalho? <br /> &nbsp;<br /> O meu saudoso conterr&acirc;neo, o baiano,&nbsp; advogado Luiz Gama, rejeitado pela OAB,&nbsp; foi reconhecido Patrono da Escravid&atilde;o, cem anos ap&oacute;s a sua morte, por ter defendido 800 escravos. Este jurista est&aacute; defendo a liberta&ccedil;&atilde;o de cerca de 300 mil cativos ou escravos contempor&acirc;neos da OAB, devidamente qualificados pelo Estado (MEC), sem direito ao primado do trabalho jogados nas cavernas do desemprego num verdadeiro desrespeito ao primado&nbsp; trabalho e a dignidade da pessoa humana.<br /> &nbsp;<br /> &ldquo;A injusti&ccedil;a, por &iacute;nfima que seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me, incendeia-me, roubando-me a tranquilidade e a estima pela vida&rdquo;. Rui Barbosa. &nbsp;<br /> &nbsp;<br /> Senhores membros das institui&ccedil;&otilde;es respons&aacute;veis&nbsp; pelas pesquisas e escolhas dos vencedores do Pr&ecirc;mio Nobel, a:saber: Academia Real das Ci&ecirc;ncias da Su&eacute;cia, o&nbsp; Instituto Karolinska, a&nbsp; Academia Sueca de Letras e o Comit&ecirc; Nobel Noruegu&ecirc;s,(...) Funda&ccedil;&atilde;o Albert Nobel: &ldquo;Eu sou o bom pastor. O bom pastor exp&otilde;e a sua vida pelas suas ovelhas. O mercen&aacute;rio, por&eacute;m, que n&atilde;o &eacute; pastor, a quem n&atilde;o pertence as ovelhas, quando v&ecirc; que o lobo vem vindo, abandona as ovelhas e foge; o lobo rouba e dispersa as ovelhas. O mercen&aacute;rio, por&eacute;m, foge porque &eacute; mercen&aacute;rio e n&atilde;o se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conhe&ccedil;o as minha ovelhas e as minhas ovelhas me conhecem a mim, como meu Pai me conhece e eu conhe&ccedil;o o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que n&atilde;o s&atilde;o deste aprisco. Preciso conduzi-las tamb&eacute;m, e ouvir&atilde;o a minha voz, e haver&aacute; um s&oacute; rebanho e um s&oacute; pastor.&rdquo; (JO&Atilde;O, Cap. 10 v. 11 &ndash; 16).<br /> &nbsp;<br /> &ldquo;J&aacute; n&atilde;o escravos. Mas irm&atilde;os. Menos muros. Mas Pontes: Papa Francisco.<br /> &nbsp;<br /> <b><i><img src="http://www.novoeste.com/uploads/image/artigos_vasco-vasconcelos_escritor-jurista(1).jpg" width="60" hspace="3" height="80" align="left" alt="" /><br /> <br /> Vasco Vasconcelos</i></b>, escritor e jurista<br /> e-mail:vasco.vasconcelos@brturbo.com.br