OS 36 ANOS DA RÁDIO BOM JESUS-AM, DE BOM JESUS DA LAPA-BA
15 de setembro de 2018 às 11:02
Vasco Vasconcelos
No momento em que a Rádio Bom Jesus - AM, da querida <b>Bom Jesus da Lapa- BA</b>, está comemorando os seus 36 anos de fundação, peço “venia”, para congratular-me com todos os seus diretores e funcionários dessa colenda emissora de rádio, pelos relevantes serviços de utilidade pública, informação, entretenimento, música e cultura, que vem prestando a nossa querida BOM JESUS DA LAPA-BA, bem como todo Oeste da Bahia, e porque não todo o mundo haja vista, está disponível na Rede Mundial de Computadores, a internet. <br />
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A Rádio Bom Jesus- AM, continua sendo, sem dúvida alguma, uma das mais queridas emissora do nosso País, em face a boa informação, boa música e veiculação de utilidade pública. Possui em seus quadros uma plêiade de invejáveis profissionais, respeitados, admirados e festejados, da radiodifusão brasileira, todos merecedores da minha gratidão, do meu respeito venerável, pelos seus meritórios, resolutos, altruísticos e abnegados trabalhos.<br />
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Que continue sempre, na defesa dos maiores e mais nobres interesses do nosso País, na trajetória de êxitos e sucessos, bem como na integral fidelidade e ensinamentos do imortal Roquete Pinto, surpreendendo sempre para melhor, o processo de maturação da mídia eletrônica, cumprindo com dedicação, eficiência competência, pertinácia e denodo, a essa gratificante missão, em proporcionar com isenção, acuidade e imparcialidade, as informações necessárias ao enfrentamento dos desafios que caracterizam os tempos modernos, em plena fase globalização e avanço da internet, sempre voltados para as legítimas causas do nosso povo, enfim enaltecendo cada vez mais a importância do rádio no mundo moderno.<br />
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Aqui em Brasília, este jurista filho do saudoso Sr. <b>Antônio Sodré</b>, da pacata cidade de Paratinga-BA, quando em vida , ouvinte de carteirinha da Rádio Bom Jesus-AM, continuo na qualidade de analista escritor, jornalista administrador e operador do direito, na luta pelo fim do trabalho análogo a de escravos, a escravidão moderna, o fim do pernicioso, abusivo, restritivo, inconstitucional famigerado caça-níqueis exame da OAB, a única indústria brasileira que não reclama da crise. Criam-se dificuldades para colher facilidades.. <br />
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Nos últimos vinte e dois anos, apenas OAB, abocanhou cerca de mais de R$ <b>1.0 bilhão de reais</b>, tosquiando/extorquindo seus cativos e/ou escravos contemporâneos, sem prestar contas ao egrégio Tribunal de Contas da União - TCU, gerando, fome desemprego (num país de desempregados) e doença psicossociais verdadeiro mecanismo de exclusão social (Bullying Social). <br />
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E por falar em escravidão moderna, o Egrégio Supremo Tribunal Federal- STF ao julgar o Inquérito nº 3.412 – Alagoas, dispondo sobre REDUÇÃO A CONDIÇÃO ANÁLOGA A DE ESCRAVO. CRAVIDÃO MODERNA, explicitou com muita sapiência (…) “Para configuração do crime do art. 149 do Código Penal, não é necessário que se prove a coação física da liberdade de ir e vir ou mesmo o cerceamento da liberdade de locomoção, bastando a submissão da vítima “a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva” ou “a condições degradantes de trabalho”, condutas alternativas previstas no tipo penal. A “escravidão moderna” é mais sutil do que a do século XIX e o cerceamento da liberdade pode decorrer de diversos constrangimentos econômicos e não necessariamente físicos. Priva-se alguém de sua liberdade e de sua dignidade tratando-o como coisa e não como pessoa humana, o que pode ser feito não só mediante coação, mas também pela violação intensa e persistente de seus direitos básicos, inclusive do direito ao trabalho digno. A violação do direito ao trabalho digno impacta a capacidade da vítima de realizar escolhas segundo a sua livre determinação. Isso também significa “reduzir alguém a condição análoga à de escravo” (…) <br />
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Se Karl Marx fosse nosso conteporâneo, sua célebre frase seria: “Sem sombra de dúvida, a vontade da OAB, consiste em encher os bolsos, o mais que possa. E o que temos a fazer não é divagar acerca da sua vontade, mas investigar o seu poder, os limites desse poder e o caráter desses limites”.<br />
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“<i>In casu</i>” OAB não tem competência para avaliar ninguém, isso é um abuso é uma afronta à CF. art. 5º inciso XIII “É livre o exercício de <b>qualquer trabalho</b>, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. <br />
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Art. 205 CF e art. 43. da LDB - Lei 9.394/96 "a educação superior tem por finalidade (.); inciso 2 - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais. O art. 209 da CF diz que compete ao poder público avaliar o ensino. O art. 29 § 1º do Código de Ética Disciplina da OAB “Títulos ou qualificações profissionais são os relativos à profissão de advogado, conferidos por universidades ou instituições de ensino superior, reconhecidas. <br />
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O Egrégio Supremo Tribunal Federal l- STF, agora sob nova direção, a maior Corte de Justiça do nosso País, não pode se curvar à tirania da OAB, e deverá extirpar urgente esse câncer exame da OAB (Bullying Social), do nosso ordenamento jurídico..<br />
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<b><i>Lembro que os atentados contra os Direitos Humanos terão repercussão nacional e internacional, por serem considerados “bien commun de l’humanité” e crime de lesa humanidade.</i></b><br />
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Estou convencido que o Egrégio Supremo Tribunal Federal-STF, a maior Corte e Justiça do nosso País, não irá se curvar aos “<b><i>jus sperniandi</i></b>” ( aos esperneios) dos mercenários a OAB, deverá cumprir com zelo, dedicação, pertinácia e denodo e com absoluta independência moral, os elevados objetivos norteadores de sua criação, inclusive tem que dar um basta nesse leviatã, (OAB), rever, a decisão errônea, que desproveu, Recurso Extraordinário (RE) 603583, que visava extirpar a excrescência do pernicioso, caça-níqueis, exame da OAB), do nosso ordenamento jurídico, essa máquina de arrecadar trata-se de pura reserva de mercado, tudo isso em consonância/ respeito à Constituição Federal ao Estado de Direito e aos Direitos Humanos. <br />
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Por último reafirmo mais uma vez que a privação do emprego é um ataque frontal aos direitos humanos. ”Assistir os desassistidos e integrar na sociedade os excluídos.” Senhores respeitem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, notadamente art. XXIII -1 – Toda pessoa tem o direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, (...) e à proteção contra o desemprego. <br />
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Afinal a função primordial dos Direitos Humanos é proteger os indivíduos das arbitrariedades, do autoritarismo, da prepotência e dos abusos de poder..<br />
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A OAB precisa parar com essa modalidade de cometimento da redução à condição análoga à de escravo, com essas circunstâncias humilhantes, aviltantes da dignidade da pessoa humana e num gesto de extrema grandeza dar um basta em sua escravidão contemporânea, precisa substituir o verbo arrecadar pelo verbo humanizar. Precisa respeitar a Convenção nº 168 da Organização Internacional do Trabalho – OIT, relativa à Promoção do Emprego e à Proteção contra o Desemprego, assinada em Genebra, em 1º de junho de 1988. Se os advogados condenados pela Justiça, no maior escândalo de corrupção de todos os tempos deste país, na operação lava jato e outras, têm direito à reinserção social, direito ao trabalho. Por quê os condenados ao desemprego pela OAB, não tem direito ao trabalho?<br />
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Destarte em respeito à Constituição Federal, ao direito ao primado do trabalho, a dignidade da a pessoa humana, e em respeito à Declaração Universal dos Direitos Humanos estou convencido que o próximo ganhador do Prêmio Nobel sairá pela primeira vez na história, para o Brasil, entre dezenas de abolicionistas contemporâneos que estão lutando com pertinácia e denodo pelo direito ao primado do trabalho, pelo fim da última ditadura, a abolição da escravidão contemporânea da OAB, ou seja pela libertação de cerca de quase 300 mil cativos, advogados devidamente qualificados pelo Estado (MEC) impedido do livre exercício profissional cujo título universitário habilita por um sindicato inescrupuloso que só tem olhos para os bolsos desses escravos.<br />
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“A injustiça, por ínfima que seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me, incendeia-me, roubando-me a tranquilidade e a estima pela vida”. Rui Barbosa. <br />
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Senhores membros das instituições responsáveis pelas pesquisas e escolhas dos vencedores do <b>Prêmio Nobel</b>, a:saber: Academia Real das Ciências da Suécia, o Instituto Karolinska, a Academia Sueca de Letras e o Comitê Nobel Norueguês,(...) Fundação Albert Nobel: “<b><i>Eu sou o bom pastor. O bom pastor expõe a sua vida pelas suas ovelhas. O mercenário, porém, que não é pastor, a quem não pertence as ovelhas, quando vê que o lobo vem vindo, abandona as ovelhas e foge; o lobo rouba e dispersa as ovelhas. O mercenário, porém, foge porque é mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minha ovelhas e as minhas ovelhas me conhecem a mim, como meu Pai me conhece e eu conheço o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.</i></b>” (JOÃO, Cap. 10 v. 11 – 16).<br />
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“<i><b>Já não escravos. Mas irmãos. Menos muros. Mas Pontes</b></i>", Papa Francisco.<br />
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<b><i><img src="http://www.novoeste.com/uploads/image/artigos_vasco-vasconcelos_escritor-jurista(1).jpg" width="60" hspace="3" height="80" align="left" alt="" /><br />
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Vasco Vasconcelos</i></b>, escritor, jurista e abolicionista contemporâneo