Com a inclusão aprendemos mais

03 de dezembro de 2019 às 16:43

Evanira Maria Satim Palmeira
A lei de cotas garante &agrave; pessoa com defici&ecirc;ncia, seja ela f&iacute;sica, mental ou intelectual, o seu espa&ccedil;o no mercado de trabalho. As empresas devem cumprir a obrigatoriedade em porcentagens de acordo com o n&uacute;mero de funcion&aacute;rios contratados, conforme a Lei Brasileira de Inclus&atilde;o (Lei n&ordm; 13.146).<br /> <br /> Mais que uma obrigatoriedade, incluir pessoas com defici&ecirc;ncia &eacute; responsabilidade e comprometimento no suporte e desenvolvimento delas nas atividades laborais. &Eacute; aprendizado tamb&eacute;m para a equipe que recebe, pois aprender&aacute; a lidar com a diferen&ccedil;a. Por isso, n&atilde;o &eacute; somente uma inclus&atilde;o para cumprir cota. &Eacute; uma via de m&atilde;o dupla, onde ambas as partes ser&atilde;o beneficiadas, tanto a pessoa contratada quanto a empresa e os colegas de trabalho.<br /> <br /> S&atilde;o Jo&atilde;o Paulo II, em 1981, celebrando o Dia Mundial da Paz, recordou as iniciativas do &quot;Ano Internacional das Pessoas Deficientes&quot;, invocando particulares cuidados para a solu&ccedil;&atilde;o dos seus graves problema. Enfatizou o convite a que se tome a peito a sorte desses irm&atilde;os. Sua Santidade animava as v&aacute;rias iniciativas, incitando sobretudo os filhos da Igreja Cat&oacute;lica a darem exemplo da generosidade total.<br /> <br /> Com esse prop&oacute;sito, o departamento de Recursos Humanos da Funda&ccedil;&atilde;o Jo&atilde;o Paulo II/Can&ccedil;&atilde;o Nova, tem buscado, de forma efetiva, a inclus&atilde;o da pessoa com defici&ecirc;ncia no seu quadro de colaboradores, tendo como prioridade um olhar atento ao seu desenvolvimento global, conforme orienta a Lei Brasileira de Inclus&atilde;o, e a Santa S&eacute; sobre todos aqueles que se dedicam ao servi&ccedil;o &agrave; pessoa com defici&ecirc;ncia. Assumindo, assim, seu compromisso com a promo&ccedil;&atilde;o e o desenvolvimento humano, atrav&eacute;s do trabalho.<br /> <br /> Sendo assim, &eacute; feita uma busca dos candidatos interessados nas diversas &aacute;reas e frentes de trabalho, bem como o contato com entidades que trabalham e promovem o desenvolvimento da pessoa com defici&ecirc;ncia. Um exemplo a ressaltar &eacute; a APAE e os familiares, que confiam seus alunos e filhos para trabalharem nesta Institui&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Os candidatos selecionados para as diversas &aacute;reas de atua&ccedil;&atilde;o desenvolvem um trabalho com esmero, comprometimento e responsabilidade e, passando pela experi&ecirc;ncia na institui&ccedil;&atilde;o, se preparam profissionalmente para continuarem trabalhando nela ou saem capacitados para buscarem outras oportunidades no mercado de trabalho. <br /> <br /> Acompanhar as pessoas e observar nelas o crescimento profissional, as habilidades que desenvolvem nesse caminho &eacute; muito gratificante. N&atilde;o fazemos nada al&eacute;m da nossa miss&atilde;o, pois todos n&oacute;s humanos nos encontramos nesta mesma condi&ccedil;&atilde;o, e precisamos uns dos outros para nos desenvolvermos. Na Can&ccedil;&atilde;o Nova, n&atilde;o se permite parar nas limita&ccedil;&otilde;es e este tem sido o nosso trabalho de inclus&atilde;o. Monsenhor Jonas Abib diz: &ldquo;Somos profissionais em cont&iacute;nuo aperfei&ccedil;oamento.&rdquo; &nbsp;<br /> <br /> <i><b><img src="/uploads/image/artigos_evanira-maria-satim-palmeira_psicologa-missionaria-comunidade-cancao-nova.jpg" width="60" hspace="3" height="80" align="left" alt="" /><br /> <br /> <br /> Evanira Maria Satim Palmeira</b></i> &eacute; mission&aacute;ria da Comunidade Can&ccedil;&atilde;o Nova e psic&oacute;loga Organizacional da Funda&ccedil;&atilde;o Jo&atilde;o Paulo II - FJPII<br />