Fim de ano e a importância da família

18 de dezembro de 2020 às 11:36

Alessandra Augusto
De acordo com o dicion&aacute;rio Aur&eacute;lio, fam&iacute;lia &eacute; o conjunto de todos os parentes de uma pessoa, e, principalmente, dos que moram com ela. No Dicion&aacute;rio Houaiss, o conceito da palavra &eacute; o n&uacute;cleo social de pessoas unidas por la&ccedil;os afetivos, que geralmente compartilham o mesmo espa&ccedil;o e mant&ecirc;m entre si uma rela&ccedil;&atilde;o solid&aacute;ria. <br /> <br /> Trata-se de um conjunto de pessoas presentes em todos os momentos desde a inf&acirc;ncia at&eacute; a fase adulta. Para qualquer indiv&iacute;duo, a presen&ccedil;a da fam&iacute;lia &eacute; fundamental, principalmente no in&iacute;cio da vida. A base familiar &eacute; fundamental para passar valores &eacute;ticos e morais, al&eacute;m de dar equil&iacute;brio emocional. N&atilde;o importa a constitui&ccedil;&atilde;o dos membros, &eacute; essencial que o indiv&iacute;duo entenda aquilo como lar, respeitando a cultura familiar.<br /> &nbsp;<br /> Com o isolamento social, deu-se mais import&acirc;ncia para as fam&iacute;lias e seu valor. Muitos pais n&atilde;o conheciam os h&aacute;bitos dos filhos ou dos c&ocirc;njuges. As fam&iacute;lias estavam muito fragmentadas, encontravam-se pela manh&atilde; e s&oacute; iam se reencontrar &agrave; noite. Isso mudou na pandemia. Houve o resgate do conv&iacute;vio familiar, com um maior contato e interesse entre os membros. <br /> &nbsp;<br /> &Eacute; dever da fam&iacute;lia ensinar os valores, como, por exemplo, respeitar os mais velhos e tratar todos com educa&ccedil;&atilde;o. A cultura familiar &eacute; muito importante e os valores &eacute;ticos e morais na forma&ccedil;&atilde;o do car&aacute;ter e personalidade devem ser feito nesse ambiente.<br /> &nbsp;<br /> Apesar do primeiro contato social que a crian&ccedil;a tem ser na escola, elas n&atilde;o devem aprender l&aacute; esses valores, mas em casa. Aprender a respeitar os mais velhos, a esperar a vez, respeitar o outro, modos na hora de se alimentar, s&atilde;o fatores aprendidos com os pais em casa. &nbsp;<br /> &nbsp;<br /> Esse fim de ano &eacute; diferente, j&aacute; que as autoridades aconselham que as pessoas fiquem em suas casas e evitar as festas em fam&iacute;lia com muitos parentes. Indico que os pais tragam os filhos para participar de decis&otilde;es como a sobremesa que ser&aacute; servida nessas ocasi&otilde;es especiais. Isso une a fam&iacute;lia. As crian&ccedil;as n&atilde;o devem ser exclu&iacute;das desse tipo de situa&ccedil;&atilde;o. <br /> <br /> Elas n&atilde;o precisam ser consultadas em conversas de adultos, como sobre financeiro e decis&otilde;es mais complexas. Tragam os filhos para as decis&otilde;es simples para exercerem a escolha e amadurecer o momento de decis&atilde;o. A participa&ccedil;&atilde;o traz o sentimento de pertencimento. Desse modo, todos podem ter um fim de ano de mais uni&atilde;o. <br /> &nbsp; <br /> Por <i><b>Alessandra Augusto</b></i> &eacute; formada em psicologia, palestrante, p&oacute;s-Graduada em Terapia Sist&ecirc;mica e p&oacute;s-Graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental e em Neuropsicopedagogia. &Eacute; a autora do cap&iacute;tulo &ldquo;Como um familiar ou amigo pode ajudar?&rdquo; do livro &ldquo;&Eacute; poss&iacute;vel sonhar. O C&acirc;ncer n&atilde;o &eacute; maior que voc&ecirc;&rdquo;. <br />