Sejamos sempre como namorados!
12 de junho de 2021 às 13:33
José de Paiva Netto
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Feliz o casal que sabe ver-se com os olhos do coração. Para ele, o tempo nunca passa. A Beleza e o Amor são eternos. <br />
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Doze de junho, Dia dos Namorados! <br />
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Quando a gente ama, as primaveras e alguns invernos (risos) vão passando, e até a aparência corporal não perde a graça. Falo de Amor, é claro! <br />
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Amor é como o cinquentenário que reuniu por tantos anos Zélia (1916-2008) e Jorge Amado (1912-2001): “<i><b>Tomo da mão de minha namorada, cúmplice da aventura há mais de meio século, copiloto na navegação de cabotagem: vamos sair de férias, mulher, bem as merecemos após tanto dia e noite de trabalho na escrita e na invenção. Vamos de passeio, sem obrigações, sem compromissos, vamos vagabundear sem montra de relógio, sem roteiro, anônimos viandantes</b></i>”. <br />
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O saudoso Alziro Zarur (1914-1979), poeta, costumava dizer: “<i><b>O Amor é todo o encanto da vida. A vida sem Amor não vale nada</b></i>”. <br />
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<b>A beleza do Espírito </b><br />
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Se você namorar e casar só por causa da formosura e do corpo sarado, poderá dar-se mal um dia, pois a fascinação exterior passará como o vento. Contudo, se for unir-se porque tem Amor, o encanto físico com o tempo poderá não ser o mesmo; porém, você amará como amou quando jovem e com maior maturidade. O tempo ensina, ensina. Só não aprende quem não quer. <br />
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Senão, que amor é esse? Não terá passado de sentimento falso. Mas, se constituir matrimônio verdadeiramente motivado por forte bem-querer, a felicidade crescerá como as árvores seculares, porque o Amor será infinito. <br />
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A beleza é coisa primorosa. O Amor, todavia, é muito maior do que tudo isso. Ele estabelece a simpatia. E este é o atrativo que não morre, a graça eterna do Espírito. Nem a morte separa os que se amam, menos quando há suicídio. <br />
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Lembro-me de um instrutivo canto de Zarur, no seu poema “<i><b>Aos Casais Legionários</b></i>”: “<b><i>(...) Não é o corpo que atrai: / É o Espírito que ama</i></b>”. <br />
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E, se o Espírito ama — pois foi criado à imagem e semelhança de Deus —, esse Amor é permanente. <br />
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João Evangelista ensina, em sua Primeira Epístola, 4:8, que “<i><b>Deus é Amor</b></i>”, ao que Zarur assim completa: “<i><b>e nada existe fora desse Amor</b></i>”. <br />
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Nem o Amor dos namorados. <br />
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Por <i><b>José de Paiva Netto</b></i> ― Jornalista, radialista e escritor. <br />
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