Costumo afirmar aos meus estimados leitores e às minhas queridas leitoras que reagir ao desânimo gera boa disposição! Do contrário, o que nos resta? Deitar e morrer?! Jamais!
A Alma carece de constante estímulo à prática das Boas Obras. Por que dizer aos jovens que não alimentem a Esperança? Se o nobre idealismo não sobreviver, o que lhes sobrará? Um campo aberto para o esmorecimento. Todos percebem que, num mundo globalizado, o mal que acontece lá (onde quer que seja esse lá) poderá atingir-nos bem aqui. Vejam o caso da economia mundial com o baque sofrido em 2008 (e da pandemia em 2020), de que poucos suspeitavam e cujos reflexos se estendem até hoje. Inacreditável, não é? Por isso, necessário se faz surgir algo além do presente estágio do conhecimento terrestre: ligarmo-nos ao Governo Ideal, que começa no Céu. Foi o próprio Cristo Quem assegurou tal realidade nestes Versículos de Jesus Infalíveis:
18 Em verdade, em verdade vos digo: Tudo quanto ligardes na Terra será ligado no Céu; e tudo quanto desligardes na Terra será desligado no Céu.
19 Ainda vos digo mais: Se dois de vós concordarem na Terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos Céus.
20 Porque, onde houver dois ou mais reunidos em meu nome, aí estarei no meio deles (Evangelho de Jesus, segundo Mateus, 18:18 a 20).
É imprescindível aplicarmos, em todas as circunstâncias, a Espiritualidade Ecumênica antes de tudo. Trata-se de tema que, um dia, a cautelosa Ciência abordará sem preconceitos. A intuição, já escrevi, é a inteligência de Deus em nós.
Pensamento de Albert Einstein (1879-1955): “Acredito em intuição e inspiração. (...) Às vezes tenho certeza de que estou certo sem saber o motivo. Quando o eclipse de 1919 confirmou minha intuição, não fiquei nem um pouco surpreso. Na verdade, eu teria ficado surpreso se tivesse sido de outra forma. A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado, enquanto a imaginação abraça o mundo inteiro, estimulando o progresso, dando origem à evolução. É, estritamente falando, um fator real na pesquisa científica”.
Muita vez, o que a razão demora a captar a intuição mais rapidamente alcança, incluídas as soluções de nossos maiores infortúnios!
Há quem diga que “a Esperança é a última que morre”. Mas nós, aqui na Religião do Terceiro Milênio, ratificamos, com eloquência, que a Esperança não se extingue jamais, porquanto ela é Jesus, o Cristo Ecumênico, o Sublime Estadista!
Conforme registrei no terceiro volume das Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (1991):
A existência da Religião do Amor Universal é a manifestação da crença inderrotável em dias melhores, plenos de dignidade para o Espírito Eterno do ser humano. (...) Desistir do Bem por causa das adversidades? Por quê? Deixemos as amarguras de lado, joguemos nossos complexos no lixo. Se os que nos antecederam, vencendo as piores dificuldades que sempre aparecem desafiantes no caminho do progresso, tivessem capitulado, onde estaríamos?! No tempo das cavernas. Por isso, não esmorecemos. Pelo contrário, nosso dever é não jogar a toalha. Aí, os fatos realmente mudam e o milagre, que de um clique se deseja, concretiza-se: o do trabalho, alimentado pela Fé Realizante.
De mais a mais, em correspondência de 18 de abril de 1816, Thomas Jefferson (1743-1826), principal autor da declaração de independência dos Estados Unidos, alerta-nos sobre o perigo de sofrer por antecipação: “Quanto nos custaram os males que nunca aconteceram!
Levantar, pois, a cabeça e ir em frente, sem temores, é a atitude dos que, com Boa Vontade, acreditam “num Brasil melhor e numa humanidade mais feliz”. Todo dia é dia de renovar nosso destino.
“Se o mundo faz vencedores, Jesus faz invencíveis”, concluiu, esplendidamente inspirado, o poeta vassourense Casimiro Cunha (Espírito), em seu poema Grãos de Luz.
Sigamos firmes com o Cristo de Deus, o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho. Ele nos convida a avançar além do Além: “Sê fiel até à morte, e Eu te darei a coroa da vida” (Apocalipse, 2:10).
Porquanto, Jesus é a Bússola de nossa mais legítima Esperança. Sem Ele, isto é, a Fé Realizante e a Caridade Divina, viveremos perdidos nos mares procelosos da vida humana.
Por
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.