Antes que seja tarde demais…

25 de fevereiro de 2023 às 18:58

Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações. Acima de tudo, porém, tende intenso Amor uns para com os outros, porque o Amor cobre uma multidão de pecados.” (I Pedro Apóstolo, 4:7 e 8) 
 
O Ecumenismo, como o entendemos, é a globalização sublimada pela Solidariedade. É indispensável, portanto, mundializar o Amor Fraterno e espiritualizar a tecnologia e a economia. Com a palavra, Joseph Alois Schumpeter (1883-1950), em A Teoria do Desenvolvimento Econômico: “O processo social, na realidade, é um todo indivisível. (...) Um fato nunca é pura ou exclusivamente econômico; sempre existem outros aspectos em geral mais importantes”. (O destaque é meu.) 
 
E peço licença a Schumpeter para incluir entre os “outros aspectos em geral mais importantes” os espirituais. 
 
Precisamos reconhecer que a vida não tem início na Terra, mas no Céu da Terra, no Mundo (ainda) Invisível aos olhos humanos. Cumpre, então, acrescentar nessas considerações a famosa assertiva de Hamlet (Ato 1, Cena 5): “Há mais coisas entre o Céu e a Terra, Horácio, do que sonha a vossa filosofia”. 
 
São falas iguais a essa que justificam, há séculos, o renome do bardo inglês Shakespeare (1564-1616). 
 
Ora, antes de carne, somos Espírito, consequentemente, Cidadãos Celestes, o que nos convoca a estudar, para entender, as Leis que governam a esplêndida sociedade que gravita nas Esferas Invisíveis, que se situam bem acima de nossas cabeças. 
 
Daí já ter eu afirmado que matéria também é Espírito, e este, o Espírito, é a verdadeira realidade. Trata-se de mais um desafio à instigante física de partículas. O destino da Ciência convencional é o de ser a todo momento reavaliada. Quebrar paradigmas, considerados irremovíveis quando não o são, é o que impulsiona os vanguardeiros para a frente, para o futuro, para o Alto. 
 
Que nós, humanidade, compreendamos isso tudo antes que seja tarde demais! Aquilo que não alcançarmos pelo esforço do Amor pode vir a nos atropelar com a rigidez da Mestra Dor. 
 
Por José de Paiva Netto. Jornalista, radialista e escritor.