Se de um lado a vida nos impõe adversidades, de outro nos cabe enfrentá-las, sobrevoando nosso campo de atuação, guiado pelo radar, que nos permite identificar nossas estratégias, com coragem e determinação.
A denominada, classe média, hoje, mais que ontem, não está no paraíso sonhado, o que a leva buscar, com determinação e realismo, reabilitar-se.
O homem nasceu para ser engenheiro e pedreiro de seus sonhos, ou seja, a ele cabe elaborar a planta e executá-la; vez que suas construções vivências devem se revestir de durabilidade permanente.
A vida é feita de motivos, seja para viver ou morrer, cabendo à classe média, penetrar no eldorado vivencial, tirando da vida a sustentabilidade da lógica natural, agarrando às oportunidades, com afinidades, buscando a felicidade e transpondo as adversidades.
O tempo está a indicar uma nova roupagem, neste vestuário cotidiano, cabendo ao homem jorrar perfumes neste novo espaço.
O suco de laranja, da classe média, está petrificado, os relacionamentos estão estremecidos, o entusiasmo sufocado, e, os sonhos, enterrados. Diante deste quadro, entendemos ser o momento de trocar as laranjas, adicionando, com carinho, o tempero que dará sabor ao liquido vivencial, para que possa fluir sem obstáculos.
Sonhar é preciso, mas tais sonhos devem estar no horizonte atingível, não só para o sonhador, como para as pessoas que amam. Daí, caber aos pais idealizar o futuro dos filhos, com alegria e otimismo, mesmo porque, os sonhos nos conduz às realizações.
A classe média tem o direito de sonhar, mesmo que para isto, tenha que enfrentar as tempestades, com resignação e acreditar que pode contemplar o arco íris a todos os instantes.
Finalmente, entendemos que o suco da classe média, tem que ser temperado com sonhos, maneira única, de enfrentar a guerra cotidiana, matando, com eficiência o espantalho que distancia suas realizações.
Por Juarez Alvarenga