A situação beligerante entre judeus e palestinos

16 de outubro de 2023 às 19:56

Protestos em apoio a Israel e Palestina terminam em confronto entre manifestantes nos Estados Unidos, na Europa e na Austrália. As brigas aconteceram durante manifestações realizadas neste domingo e na segunda-feira em cidades como Nova York e San Diego, nos EUA, além de Berlim, na Alemanha, Londres, na Inglaterra e Sidney, na Austrália. Fonte: O Globo.
 
O conflito entre Israel e Palestina é um dos mais antigos e complexos do mundo, com raízes históricas profundas e muitas nuances políticas, culturais e religiosas. Trata-se, portanto, de uma questão multifacetada.
 
Infelizmente, estamos diante de uma situação que revela o quão o ser humano não tem nada de humano.
 
A convivência pacífica é um valor universal que deveria ser seguido por todos os povos civilizados. Mas de civilizados, judeus, palestinos e outros povos estrangeiros em conflito revelam não ter nada, por conhecerem as consequências nefastas das guerras. Se esquecem de que a terra não pertence a ninguém e que as desavenças por questões territoriais e de soberania são desnecessárias, sanguinárias e destruidoras.
 
Os povos beligerantes deveriam trabalhar juntos para evitar conflitos e preservar o planeta Terra, pois este é mais uma estrela no espaço sem proteção e que a qualquer momento pode explodir como uma pipoca, levando consigo todas as coisas que os povos em conflito valorizam, como vaidade, ganância, prepotência, soberania e riqueza.
 
Em vez de se digladiarem, por que judeus e palestinos não aproveitam o que o todo-poderoso arquiteto do Universo legou a esta civilização? A paz e a cooperação entre os povos são fundamentais para o progresso da humanidade”.
 
Vivemos num país onde a comunidade judaica e palestina coexistem pacificamente, diferente de outras partes do mundo, especificamente do Oriente Médio. Por que os judeus e palestinos, que se estabeleceram e formaram família no Brasil, não levam o modelo de sociabilidade que aqui aprenderam aos governantes daqueles povos?
 
Por Júlio César Cardoso, servidor federal aposentado, Balneário Camboriú-SC