Estamos vivendo em uma época de grande instabilidade e incerteza, onde conflitos e rumores de guerra estão por toda parte. Um exemplo disso é o conflito na Ucrânia, que já dura quase dois anos e não mostra sinais de acabar. Além disso, fomos surpreendidos no dia 7 de outubro com a invasão de Israel pelo grupo extremista Hamas. O ataque terrorista logo de imediato vitimou centenas de jovens que estavam em uma festa rave. Além deste ataque, houve também famílias inteiras, incluindo crianças e idosos, sendo assassinadas ou sequestradas em kibutz próximo de Gaza. Ao mesmo tempo, o território israelense era bombardeado por 5 mil mísseis. Quase dois meses depois do início dessa guerra entre Israel e o Hamas, o número de mortos já ultrapassa os 15 mil. Esses atos de violência indiscriminada reforçam ainda mais a sensação de que o planeta assemelha-se a um “barril de pólvora prestes a explodir”.
Estes conflitos na Europa e no Oriente Médio deixam o mundo em estado de alerta, devido ao risco de que ambos tomem proporções inimagináveis e sejam capazes de transformarem-se em um conflito global, envolvendo diversas outras nações. Não queremos uma guerra mundial, pois esta seria muito mais letal do que as anteriores, por conta das armas nucleares desenvolvidas nos últimos tempos. Neste momento, é essencial que todos os países e líderes internacionais se unam para buscar soluções pacíficas e diplomáticas para esses conflitos. A guerra e a violência só trazem mais sofrimento e divisão entre os povos. É fundamental investir em negociações e diálogos, buscando alcançar um entendimento mútuo e encontrar soluções que respeitem os direitos de todos os envolvidos.
As nações precisam encontrar maneiras de combater o extremismo e o terrorismo de forma enérgica. Esses grupos que espalham o medo e a violência devem ser combatidos com determinação, sem perder de vista a necessidade de respeitar os direitos humanos e evitar ações que possam perpetuar o ciclo de violência. É necessário fortalecer a cooperação global no combate ao terrorismo e investir em políticas de inclusão e diálogo entre diferentes grupos sociais e culturais.
Atualmente outros conflitos estão ocorrendo em diversas partes do globo: guerra civil na Síria e no Iêmen; guerra do Tigré, na Etiópia e o conflito entre o Azerbaijão e a Armênia em Nagorno-Karabakh. Tais confrontos têm um impacto devastador na vida das pessoas, pois causam morte, destruição e deslocamento, e ainda contribuem para o aumento da pobreza e desigualdade. É responsabilidade de todos trabalhar pela paz e harmonia entre os povos. Não se pode permitir que o ódio e a violência dominem a sociedade, e, portanto, precisamos promover o diálogo, a compreensão e o respeito mútuo como caminhos para superar os conflitos e construir um mundo mais justo e pacífico para todos.
Por
Carlos Souza Yeshua, jornalista e mestrando em História pela Universidade de Passo Fundo – UPF -
carlos-souza@hotmail.com