O livro “E você, vai morrer do quê?” questiona até quanto nossas atitudes influenciam na probabilidade de continuarmos vivos

05 de outubro de 2013 às 11:31

Editoria
<img align="left" width="264" hspace="3" height="222" src="/uploads/image/img_livro_evocevaimorrerdeque.jpg" alt="" />A obra tem por objetivo fazer com que as pessoas reflitam quanto aos riscos aos quais est&atilde;o submetidas no cotidiano e, a partir da&iacute;, se sintam motivadas a mudar antigas atitudes e h&aacute;bitos ruins prejudiciais a ela mesma <br /> <br /> O que valeria a pena escolher &ndash; p&ocirc;r mais vida em nossos anos, ou p&ocirc;r mais anos em nossas vidas? &ndash; o trecho foi extra&iacute;do do livro O Valor do Amanh&atilde;, de Eduardo Giannetti &ndash; E voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar nisso? O que priorizar? Onde investir nosso precioso e escasso tempo? Pois &eacute;, ao decidirmos por isso ou aquilo, de alguma maneira estamos priorizando o curto, o m&eacute;dio ou o longo prazo da vida. Mas ela n&atilde;o d&aacute; tr&eacute;guas! <br /> <br /> A obra &ldquo;<i><b>E voc&ecirc;, vai morrer do qu&ecirc;?</b></i>&rdquo;, do s&oacute;cio&ndash;fundador da AMP Consultoria, Marcos Oriqui, traz novos conhecimentos e prop&otilde;e reflex&otilde;es importantes sobre a probabilidade de continuarmos vivos. Ela analisa as diferen&ccedil;as entre a morte natural e a morte violenta, em que se destacam aquelas causadas pela m&aacute; conduta ao dirigir. Al&eacute;m disso, o livro aborda um estudo recente em que alguns dados surpreendentes e propostas pragm&aacute;ticas s&atilde;o mostrados.<br /> <br /> &ldquo;<i><b>O principal objetivo da obra &eacute; sensibilizar, informar e qualificar, mas, quero tamb&eacute;m, polemizar e promover um debate mais amplo sobre a minimiza&ccedil;&atilde;o dos riscos de morte. Creio que o principal recado que deixo, por meio do livro, &eacute; que s&oacute; tomamos boas decis&otilde;es quando abastecidos com boas informa&ccedil;&otilde;es</b></i>&rdquo;, diz Oriqui.<br /> <br /> O livro tamb&eacute;m explica que a&ccedil;&otilde;es preventivas visam &agrave; minimiza&ccedil;&atilde;o dos riscos de sermos surpreendidos por eventos prov&aacute;veis, mas indesejados, como, por exemplo, les&otilde;es, doen&ccedil;as, multas, acidentes, entre outros. Por&eacute;m, o comportamento preventivo &eacute; um &ldquo;<i><b>valor</b></i>&rdquo;, &eacute; &ldquo;<i><b>cultural</b></i>&rdquo;, e est&aacute; intrinsicamente associado ao est&aacute;gio de evolu&ccedil;&atilde;o de cada um, ou seja, n&atilde;o s&atilde;o todos que entendem, que gostam e que o adotar&atilde;o.<br /> <b><br /> Estat&iacute;sticas</b><br /> <br /> Ap&oacute;s uma an&aacute;lise do Sistema de Informa&ccedil;&otilde;es sobre Mortalidade, do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, referente ao ano de 2010, o consultor aponta os principais riscos para cada faixa et&aacute;ria e destaca a escalada no &iacute;ndice de mortes causadas por acidentes de tr&acirc;nsito nos &uacute;ltimos anos. <br /> <br /> Em 2010, foram contabilizadas mais de um milh&atilde;o de mortes, sendo que 72,6% estavam associadas a quatro causas: os problemas cardiorrespirat&oacute;rios, o c&acirc;ncer, o AVC (acidente vascular cerebral) e as mortes violentas (homic&iacute;dios e acidentes de tr&acirc;nsito). Dentre todas essas, o acidente de tr&acirc;nsito &eacute; a causa mais prov&aacute;vel para a morte de pessoas que estejam na faixa dos 20 aos 39 anos, fato que representa um desperd&iacute;cio alarmante de recursos humanos. Por isso, o livro tamb&eacute;m traz para esse p&uacute;blico, v&iacute;timas e causadores de grandes trag&eacute;dias no tr&acirc;nsito, dicas e informa&ccedil;&otilde;es de como minimizar esse risco.<br /> <br /> Na obra o autor critica duramente o poder p&uacute;blico, principalmente a atua&ccedil;&atilde;o do CONTRAN no direcionamento das a&ccedil;&otilde;es que visam o aumento da seguran&ccedil;a, e tamb&eacute;m os Centros de Forma&ccedil;&atilde;o de Condutores (CFCs), que segundo ele s&atilde;o respons&aacute;veis diretos por grande parte das mortes em acidentes. &ldquo;<i><b>Nossos instrutores tem uma forma&ccedil;&atilde;o extremamente prec&aacute;ria, ganham pouco, n&atilde;o s&atilde;o valorizados e, como consequ&ecirc;ncia, deixam muito a desejar nas aulas que d&atilde;o, e isso tem um impacto direto e violento em nossas estat&iacute;sticas de mortalidade no tr&acirc;nsito. E, por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, raramente isso &eacute; citado ou colocado em discuss&atilde;o.</b></i>&rdquo;, opina o autor.<br /> <br /> &ldquo;<i><b>A ignor&acirc;ncia &eacute; o embri&atilde;o da imprud&ecirc;ncia, que &eacute;, por sua vez, a principal causa deste absurdo que se v&ecirc; nas estat&iacute;sticas e no cotidiano do nosso tr&acirc;nsito, gerando um enorme desperd&iacute;cio de recursos, milhares de mortes e centenas de mutilados e incapacitados para o trabalho</b></i>&rdquo;, sinaliza Oriqui.<br /> <br /> O autor tamb&eacute;m relata que o governo noticiou a morte de 43.600 pessoas como v&iacute;timas do tr&acirc;nsito em 2010. Outra fonte aponta que essa estat&iacute;stica chega aos 60 mil. Por&eacute;m o consultor trabalha com o n&uacute;mero pr&oacute;ximo de 100 mil mortos anualmente em nosso pa&iacute;s. &ldquo;<i><b>As estat&iacute;sticas oficiais de pessoas mortas no tr&acirc;nsito brasileiro s&atilde;o totalmente desprovidas de credibilidade</b></i>&rdquo;, revela Oriqui.<br /> <br /> A obra tamb&eacute;m aponta que no Brasil &eacute; absolutamente raro o trabalho de acompanhamentos dos acidentados pelo per&iacute;odo de 30 dias, o que distorce gravemente a contagem de &oacute;bitos no pa&iacute;s, pois um grande n&uacute;mero de pessoas &eacute; socorrido com vida, mas falecem nas primeiras 24 horas, ou alguns dias ap&oacute;s o ocorrido, e na imensa maioria dos casos esse n&uacute;mero n&atilde;o &eacute; incorporado nas estat&iacute;sticas.<br /> <br /> &ldquo;<i><b>O tr&acirc;nsito &eacute; um jogo, mas n&atilde;o &eacute; eletr&ocirc;nico, pois nele as pessoas sofrem, choram e gritam. &Eacute; um jogo bruto, em que os mais preparados sofrem menos e vivem mais. Essa &eacute; a regra! E voc&ecirc;, est&aacute; devidamente preparado para ele?</b></i>&rdquo;, questiona o autor no livro.<br /> <b><br /> Ficha t&eacute;cnica</b><br /> T&iacute;tulo: E Voc&ecirc;, Vai Morrer Do Qu&ecirc;? <br /> Autores: Marcos Rodrigues Oriqui <br /> 1&ordf; Edi&ccedil;&atilde;o<br /> ISBN: 978-85-7984-599-4&nbsp; &nbsp;<br /> Encaderna&ccedil;&atilde;o: Brochura<br /> P&aacute;ginas: 160<br /> Pre&ccedil;o: R$ 29,00<br /> <br /> <b>Sobre Marcos Oriqui</b><br /> <br /> S&oacute;cio fundador da AMP Consultoria S/S Ltda, empresa especializada em Educa&ccedil;&atilde;o e Seguran&ccedil;a no Trabalho, que atende a Unilever Brasil, Danone, General Electric, Dow Brasil, Du Pont e outras organiza&ccedil;&otilde;es. Foi professor do curso de forma&ccedil;&atilde;o de instrutores de CFC na UNICAMP em 2000 e autor do livro &ldquo;Dirija Legal &ndash; Pratique a Dire&ccedil;&atilde;o Preventiva&rdquo;, lan&ccedil;ado em 2001. &Eacute; formado em Engenharia Qu&iacute;mica pela UNICAMP, p&oacute;s graduado em Administra&ccedil;&atilde;o de empresas pela USP e tem MBA em Tr&acirc;nsito (Mobilidade e Seguran&ccedil;a).