Crônicas podem modificar a educação brasileira
09 de outubro de 2013 às 09:26
Editoria
<img align="left" hspace="3" src="/uploads/image/img_livro_cronicaseducacao_denunciareanunciar.jpg" alt="" />Lançamento da editora Nossa Cultura traz análises do renomado educador José Pacheco sobre a construção social chamada Escola<br />
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“<i><b>Mais provas não é sinônimo de mais qualidade no ensino. Fazer prova é como medir a temperatura. O termômetro que registra a febre não dá o diagnóstico nem prescreve a terapêutica, apenas sinaliza o estado febril. A solução não está no termômetro</b></i>”.<br />
(José Pacheco)<br />
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Rompendo os paradigmas da educação tradicional brasileira ao mesmo tempo em que expõe uma insatisfação constante pelo formato em que ela é aplicada no Brasil, o educador José Pacheco traz por meio do livro Crônicas Educação textos de sua autoria que explicitam sua inconformada visão sobre a construção social chamada Escola.<br />
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Organizado pelo professor Samuel Lago e publicado pela Nossa Cultura, esse projeto editorial reúne 30 escritos do autor, nos quais fala desde sua visão sobre o papel das avaliações escolares até os sete pilares da educação – conhecer, fazer, ser, conviver, aprender a desaprender, aprender a desobedecer e aprender a desaparecer. <br />
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Pacheco nasceu em Portugal, em 10 de maio de 1951. Este genial “<i><b>miúdo</b></i>” tinha apenas 25 anos quando iniciou o Projeto da Escola da Ponte. Um jovem sonhador que sempre acreditou que a mente humana, uma vez dilatada por uma ideia, nunca volta às suas dimensões originais. Hoje residindo no Brasil, ele presta orientação técnico-pedagógica para mais de cem escolas que também sonham em sair da mesmice predominante.<br />
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Por meio desta obra, ele convida políticos, educadores, coordenadores e diretores, a refletirem por que razão os professores das escolas brasileiras não estudam devidamente autores como Brecht, que confirma a existência de seres inspirados – e chamados indispensáveis – que viveram “<i><b>na contramão da História</b></i>”, aprendendo a surfar no dilúvio de lixo cultural em que a sociedade se afundou. <br />
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Segundo o autor, “t<i><b>alvez isso os condene a um praticismo inconsequente, que adia a reconfiguração das escolas e compromete o futuro do país. Porque o Brasil parece padecer de algo que Nelson Rodrigues chamou de síndrome do vira-lata: admira e imita modas vindas de fora; despreza aquilo que é seu</b></i>”. <br />
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Sobre o autor: Especialista em Música e em Leitura e Escrita, José Pacheco é mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. Coordena, desde 1976, a Escola da Ponte, da qual é idealizador, instituição que se notabilizou pelo projeto educativo inovador, baseado na autonomia dos estudantes. É autor de livros e de diversos artigos sobre educação, definindo-se como "<i><b>um louco com noções de prática</b></i>".<br />
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<b>Outras obras</b><br />
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• <i><b>Quando eu for grande, quero ir à Primavera</b></i>., (2000) Ed. Didática Suplegraf.<br />
• <i><b>Sozinhos na Escola</b></i>., (2003) Ed. Didática Suplegraf.<br />
• <i><b>Caminhos para a Inclusão</b></i>, (2006) Artmed Editora.<br />
• <i><b>Escola da Ponte</b></i>, (2008) Vozes Editora.<br />
• <i><b>Crônicas Educação</b></i> (2013) Editora Nossa Cultura<br />
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Ficha Técnica:<br />
Editora Nossa Cultura<br />
ISBN: 978-85-8066-101-9<br />
Organização: Samuel Ramos Lago<br />
Preço: R$ 34,90<br />
Páginas: 72 páginas<br />
Saiba mais sobre a editora:<br />
Site: www.nossacultura.com.br/ <br />