Veja histórias das preparações do Brasil antes de conquistar seus títulos mundiais?
12 de junho de 2014 às 15:03
Editoria
<img width="204" hspace="3" height="311" align="right" src="/uploads/image/img_livros_deuses-da-bola_ 100-anos-da-selecao-brasileira.jpg" alt="" />O livro <b><i>Deuses da Bola – 100 Anos da Seleção Brasileira</i></b>, lançamento da Editora DSOP, conta diversas histórias que antecederam as vitórias do Brasil em Copas do Mundo. Veja alguns momentos interessantes contidos na obra e que marcaram os caminhos para que nos tornássemos os únicos pentacampeões.<br />
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<b>Copa de 1958</b> - Antes da vitória de 58, uma data marcante foi o dia 18 de maio, quando o Brasil venceu por 3 × 1 a Bulgária, no Pacaembu. Isso porque foi a primeira vez que Pelé e Garrincha atuaram juntos. E, com esses dois jogadores lado a lado, a Seleção nunca sofreu um revés, era um time simplesmente invencível.<br />
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<b>Copa de 1962</b> - O livro também conta que, em 62, quase raptaram Pelé, quando o Brasil fez uma escala em Beirute. A multidão que esperava os atletas implorava para que eles jogassem no Líbano. O jornal local Le Soir publicou que, em desespero de causa, Pelé foi quase sequestrado, a fim de forçar a realização da partida.<br />
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<b>Copa de 1970</b> - Já em 70, antes de ganhar mais um título, a Seleção teve que reverter a opinião pública, que vaiou seguidamente o time. No Mineirão, por exemplo, num jogo disputado contra a seleção mineira, Gérson e Jairzinho foram hostilizados pela torcida local, que queria jogadores de Minas no lugar dos dois. Contra a Bulgária, no Morumbi, e contra a Áustria, no Maracanã, o clima de descontentamento continuou. A indignação popular era tanta que o jornalista Nelson Rodrigues, árduo defensor do time, desabafou ao ver a delegação brasileira partir para o México num Boeing da Varig. “<i>Finalmente, a Seleção deixou o seu exílio</i>”, comentou.<br />
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<b>Copa de 1994</b> - Na Copa de 94, o grande debate girou em torno de Romário, o atacante era uma unanimidade nacional, mas, antes da Copa, era preterido por atritos com o coordenador técnico Zagallo. Romário foi convocado, fez seis gols no primeiro coletivo e, desde a sua chegada, caminhou para se tornar o herói do título.<br />
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<b>Copa de 2002</b> - Por fim, o livro conta que, em 2002, a base para o “<i>encaixe</i>” foi o trabalho extracampo. Auxiliado pela psicóloga Regina Brandao, Felipão traçou um perfil dos jogadores, mapeando a equipe. Entendeu melhor as peculiaridades de cada um, o que ajudou na formação da chamada “<i>Família Scolari</i>”, termo referente à união do grupo, que contribuiu para o êxito naquele Mundial. Até mesmo o estilo truculento do treinador com a imprensa deu lugar a uma postura mais diplomática.<br />
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Se o Brasil ganhará ou não em 2014, ainda não sabemos, mas já estamos vivendo o que será a história!<br />
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Sobre o livro<br />
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O livro D<i><b>euses da Bola – 100 Anos da Seleção Brasileira</b></i>, dos escritores Eugenio Goussinsky e João Carlos Assumpção traz uma coletânea raríssima dos momentos mais marcantes dentro e fora de campo, com foco no “<i>caso de amor</i>” entre a Seleção e o povo brasileiro. Uma viagem no tempo e um registro para se ter à mão, ainda mais neste ano de Copa do Mundo, quase como um amuleto.<br />
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A riqueza de informações e curiosidades reunidas no livro é tão grande que, ao passar por cada uma das páginas, a sensação é de estar lendo um romance ou livro de contos cheio de personagens e aventuras, não uma história real. Ao mesmo tempo, entretanto, a precisão do resgate histórico é garantida pela ampla e cuidadosa pesquisa realizada pelos autores para a concepção da obra.<br />
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A narrativa vai do primeiro jogo do time, em 1914, até a era atual do futebol, como “<i>business</i>”, e a recente goleada contra a África do Sul, em 2014, passando por momentos emblemáticos, como a derrota no Mundial de 1950, a conquista do tri no México em 1970 e o chute para fora de Roberto Baggio na conquista do tetra em 1994, contando também um pouco da História do país. Fala ainda do surgimento de deuses como Garrincha, Pelé e Zico, que marcaram época e contribuíram para mudar a imagem do esporte brasileiro no exterior, até os mais recentes, como Romário, Ronaldo e Neymar.<br />
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“<b><i>Nossa entrada no segmento de não-ficção não poderia acontecer num momento mais propício. Estrear com os 100 anos da Seleção em ano de Copa do Mundo é fantástico – embora nossa história com o futebol seja tão incrível, tão cheia de dramas, emoções e peripécias que, no fundo, pareça uma linda ficção</i></b>”, enfatiza a diretora editorial Simone Paulino.<br />
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<b>Os autores</b><br />
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<b>Eugenio Goussinsky</b> é jornalista e escritor premiado. Publicou cinco livros, dois deles de contos e crônicas. Redator do site R7, da Rede Record, foi repórter do Jornal do Brasil e de O Estado de S. Paulo, porta-voz do Consulado de Israel na capital paulista e assessor de imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.<br />
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<b>João Carlos Assumpção</b> é jornalista e documentarista. Cobriu cinco Copas do Mundo e três Olimpíadas in loco. Colunista do diário Lance!, foi repórter da Folha de S. Paulo, correspondente do jornal em Nova York e chefe de redação e reportagem do SporTV em São Paulo. É codiretor do longa-metragem Sobre futebol e barreiras, filmado durante a Copa de 2010 em Israel/Palestina.<br />
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Ficha Técnica<br />
<b>Deuses da Bola - 100 anos da Seleção brasileira</b><br />
Formato: <b>15 x2 2,5</b><br />
ISBN: 978.85.8276-090-1<br />
<b>432 páginas</b><br />
Preço: <b>R$49,90</b><br />
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Por Paulo Fabrício Ucelli<br />
Da Editora DSOP <br />