“PAIXÃO - O Brasil de todos os Mundiais”
06 de setembro de 2013 às 17:30
Editoria
<b><img align="left" hspace="3" src="/uploads/image/img_livro_paixaoobrasildetodososmunciais_capa.jpg" style="width: 207px; height: 282px;" alt="" />Jornalista Orlando Duarte lança livro com curiosidades dos mundiais de futebol</b><br />
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O jornalista esportivo Orlando Duarte tem mais de 60 anos de profissão e assistiu todas as Copas desde 1950. Dia 12 de setembro, ele lança o livro “<i><b>Paixão - O Brasil de todos os Mundiais</b></i>”, com informações históricas, relatos de vivências, observações e fotos dos jogos mais importantes de cada Copa.<br />
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Entre as curiosidades da Copa de 1958, na Suécia, a primeira conquistada pelo Brasil, Orlando Duarte relata:<br />
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<b>CURIOSIDADES DA COPA DO MUNDO DE 1958</b><br />
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<b>• A seleção inglesa que disputou o Mundial na Suécia</b> era muito forte. Tanto que foi a única equipe capaz de segurar o Brasil campeão, com um empate de 0 a 0. Mas o English Team poderia ter ido muito mais longe se um desastre de avião, que ocorreu meses antes do início da Copa, não tivesse matado oito jogadores do Manchester United, bicampeão inglês e possível base do English Team. Entre os nove sobreviventes estava Bobby Charlton, futuro campeão mundial em 1966.<br />
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<b>• Jules Rimet</b>, que falecera em 1956, não pôde presenciar o que se viu nos gramados escandinavos. Uma pena...<br />
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<b>• O gol número 500 da história das Copas</b> foi marcado pelo escocês Robert Collins, aos 29 minutos do segundo tempo do jogo entre sua seleção e o Paraguai. A partida terminou com a vitória dos paraguaios pó r3 a 2. Apesar da marca histórica, a Escócia foi mal e deixou a Copa em 14º lugar.<br />
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<b>• Após o primeiro empate sem gols da história</b> das Copas, entre Brasil e Inglaterra, na primeira fase, os jogadores ficaram sem saber o que fazer em campo. Alguns acharam que o árbitro iria levar o jogo para a prorrogação.<br />
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<b>• A Irlanda do Norte</b> quase não participou da Copa. Tudo porque a religião anglicana proibia atividades físicas aos domingos. Foi necessário que o clero local autorizasse a participação dos jogadores, que assim viajaram para a Suécia com a consciência tranquila.<br />
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<b>• O que se fala a respeito de Garrincha</b> e seu comportamento pouco inteligente não procedem. Ele era tal qual uma criança, mas tinha capacidade de reconhecer o que se passava à sua volta. Ele NÃO vendeu um rádio que comprara, na Suécia, por pensar que ele só transmitia em sueco, segundo Mário Américo. João Carvalhaes,o psicólogo da delegação, dizia que Garrincha tinha um QI baixo e que nem deveria jogar, porém seus companheiros, principalmente do Botafogo, como Nilton Santos e Didi, trataram de desmentir isso.Garrincha entrou contra a URSS e “acabou” com a defesa soviética.<br />
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<b>• Um episódio marcou </b>os momentos que se sucederam à final de Estocolmo. O árbitro francês Maurice Guigue estava com a bola do jogo sob o braço. Era o seu troféu. Sem que ninguém esperasse, Mário Américo surgiu por trás do árbitro. Ele deu um toque na bola, que caiu, e saiu em desesperada corrida com a bola nas mãos. Ia entregar a bola ao Dr. Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação, que a pedira. Quando Guigue foi aos vestiários buscar seu “troféu”, deram-lhe outra bola...<br />
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<b>• Dr. Paulo Machado de Carvalho </b>era muito supersticioso. Como foi ao primeiro jogo, contra a Áustria –que o Brasil venceu por 3 a 0 –, com seu terno marrom, não quis mais tirá-lo. A roupa o acompanhou em todos os jogos da Suécia e... Todos do Chile, em 1962. Foi bicampeão com sua superstição.<br />
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<b>• Pelé não ia ao Mundial de 1958</b>. Contundiu-se num amistoso de despedida, contra o Corinthians, no Pacaembu.Uma entrada forte de Ari Clemente e o garoto sentiu... Dr. Paulo fez com que ele fosse convocado para jogar na Suécia, contrariando a decisão de muitos. Pelé foi, jogou e venceu.<br />
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<b>• O maior goleador de 1958</b>, “Just” Fontaine, não era francês de nascimento. Nasceu em Casablanca, no Marrocos. Seu pai era funcionário do governo francês, e Fontaine saiu do Marrocos para o sul da França,em Nice. Jogou depois no Reims, em 1954, um dos melhores times franceses de todos os tempos. No dia 20 de março de 1960, contra o Sochaux, o jogador Sikou deu-lhe um violento pontapé, fraturando-lhe a perna. Era o fim do grande jogador, do goleador, com apenas 29 anos de idade e 27 gols pela seleção francesa,em 20 jogos!<br />
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“<i><b>PAIXÃO - O Brasil de todos os Mundiais</b></i>”<br />
Autor: <b>Orlando Duarte</b><br />
281 Páginas – Editora – aBooks<br />
Lançamento – 12 de setembro 18h30<br />
Local – Museu do Futebol – Estádio do Pacaembu- S.Paulo<br />
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Por <b>Vera Moreira</b>/ Assessora de Imprensa