INHAMUNHÁ - A Lenda da Serra Dois Irmãos

05 de setembro de 2014 às 15:38

Editoria
<i><b><img width="207" hspace="3" height="297" align="left" src="/uploads/image/livros_inhamunha_a-lenda-da-serra-dois-irmaos.jpg" alt="" />H&aacute; textos que a gente simplesmente ler; h&aacute; textos que lemos e apenas gostamos; h&aacute;, por&eacute;m, textos que quando terminamos de ler, ficamos apaixonados.</b></i><br /> <br /> Foi exatamente isto o que aconteceu comigo quando, em tempos idos, recebi das m&atilde;os de Tia Quinha (Irm&atilde; Francisca Brand&atilde;o Vilela) o exemplar do livro &ldquo;<b><i>Vi&ccedil;osa de Alagoas &ndash; O MUNIC&Iacute;PIO E A CIDADE</i></b>&rdquo; - onde consta o nome, manuscrito, de &ldquo;<b><i>Jos&eacute; Aloisio Brand&atilde;o Vilela, 3-8-919, Coll&eacute;gio S. Jo&atilde;o</i></b>&rdquo; e as frases &ldquo;<b><i>Perten&ccedil;e a Avellar Brand&atilde;o Villela</i></b>&rdquo;, &ldquo;<b><i>Pertence esta Vi&ccedil;osa de Alag&ocirc;as a Francisquinha Brand&atilde;o Villela</i></b>&rdquo;, &ldquo;<b><i>&Eacute; de Francisquinha Brand&atilde;o Villela</i></b>&rdquo; e, na p&aacute;gina 112, o nome de &ldquo;<b><i>Herc&iacute;lia Villela</i></b>&rdquo; - e quando li, pela primeira vez, a bela lenda intitulada &ldquo;<b><i>Inhamunh&aacute;</i></b>&rdquo;.<br /> <br /> Este livro est&aacute; dividido em quatro partes: Alfredo Brand&atilde;o, onde fornecemos, resumidamente, informa&ccedil;&otilde;es sobre a &ldquo;<i><b>Genealogia</b></i>&rdquo;, a &ldquo;<b><i>Forma&ccedil;&atilde;o Cultural</i></b>&rdquo;, o &ldquo;<i><b>Casamento</b></i>&rdquo;, as &ldquo;<b><i>Andan&ccedil;as como Profissional</i></b>&rdquo;, o que ele pensava &ldquo;<b><i>Ser M&eacute;dico</i></b>&rdquo;, a &ldquo;<b><i>Produ&ccedil;&atilde;o Intelectual</i></b>&rdquo;, sua &ldquo;<b><i>Morte</i></b>&rdquo; e &ldquo;<b><i>Inhamunh&aacute;</i></b>&rdquo;.<br /> <br /> Em seguida, na segunda parte &ndash; &ldquo;<b><i>Inhamunh&aacute; &ndash; Lenda da Serra Dois Irm&atilde;os</i></b>&rdquo; &ndash; reproduzimos a lenda tal qual foi escrita em 1900.<br /> <br /> Depois, na terceira parte, &ldquo;<b><i>Inhamunh&aacute; &ndash; Lenda da Serra Dois Irm&atilde;os Ilustrada</i></b>&rdquo; &ndash; nossa grande paix&atilde;o pelo escrito, nos levou ao atrevimento de, humildemente, tentar ilustr&aacute;-la acrescentando modestos desenhos ap&oacute;s determinadas frases e par&aacute;grafos. &nbsp;<br /> <br /> Ap&oacute;s a &ldquo;<i><b>Conclus&atilde;o</b></i>&rdquo;, acrescentamos uma simples Bibliografia para, quem desejar consult&aacute;-la e, se errado eu estiver, acender uma candeia para iluminar o caminho que devo seguir ou me guiar pegando em minha m&atilde;o.<br /> <br /> Como n&atilde;o poderia deixar de ser, o passo a seguir, a quarta parte, foi pesquisar para escrever o &ldquo;<b><i>Elucid&aacute;rio</i></b>&rdquo; com o objetivo de esclarecer o leitor sobre a quantidade e o significado dos termos &ldquo;at&iacute;picos&rdquo; utilizados no desenvolver da lenda.<br /> <br /> Fazemos quest&atilde;o de deixar bem claro que, al&eacute;m do exposto, nada mais fizemos do que, t&iacute;mida e embrionariamente, lan&ccedil;ar uma nova hip&oacute;tese sobre o real e verdadeiro motivo que levou Alfredo Brand&atilde;o a se inspirar em tr&ecirc;s simples e desconhecidos acidentes geogr&aacute;ficos para escrever algo t&atilde;o belo que chega a ter vida pr&oacute;pria.<br /> <br /> Reconhecemos que, em nossa hip&oacute;tese, h&aacute; muita pimenta. Pimenta que arde tanto que chega a tirar o &ldquo;<b><i>couro</i></b>&rdquo; da l&iacute;ngua e do c&eacute;u da boca. Al&eacute;m de n&atilde;o ser minha inten&ccedil;&atilde;o &ldquo;<b><i>catequizar</i></b>&rdquo; ningu&eacute;m, tamb&eacute;m, a ningu&eacute;m pe&ccedil;o que concorde comigo. &Eacute; necess&aacute;rio que saibam que, aqui, se exige mais do que nunca que, quem quer que seja, entenda o que significa ser livre para pensar e lembro que os tenebrosos tempos da Inquisi&ccedil;&atilde;o se foram, pois h&aacute; muito que o costume de nos colocar em cima de uma fogueira de lenha para nos assar desapareceu.<br /> <br /> &Eacute; verdade que desapareceram as fogueiras de lenha, mas a mesmice, a inveja do novo, os cart&eacute;is culturais, o medo de quem pensa diferente, ou seja, de quem enxerga com os olhos e v&ecirc; com a intelig&ecirc;ncia, criou outro tipo de fogueira que, sob certo aspecto, &eacute; muito mais perigosa, mas muito, mesmo, do que as de lenha: as fogueiras de l&iacute;nguas.<br /> <br /> Ainda bem que o tempo em que vivemos nos permite rebater aqueles que fazem parte destes tipos de fogueiras, pois dos drag&otilde;es de Komodo nos defendemos fornecendo cabras ou outro qualquer animal para se alimentarem e contra as investidas das najas cuspideiras podemos usar para nos proteger as vestimentas e equipamentos que para este fim existem.<br /> <br /> O Autor