Dicionário da religiosidade popular traz estudo aprofundado sobre todas as religiões brasileiras

02 de fevereiro de 2015 às 22:02

Editoria
<b><i><img width="200" hspace="3" height="283" align="right" src="/uploads/image/livros_dicionario-religiosidade-popular.jpg" alt="" />Durante quarenta anos, Frei Chico re&uacute;ne estudos realizados no Brasil e em Portugal sobre a m&uacute;ltipla experi&ecirc;ncia religiosa.</i></b><br /> &nbsp;<br /> Hoje &eacute; o Dia de Iemanj&aacute;, tamb&eacute;m conhecida como Rainha do Mar. O orix&aacute; africano faz parte da religi&atilde;o do candombl&eacute; e de outras religi&otilde;es afro-brasileiras. Para se aprofundar nesta religi&atilde;o, a editora Nossa Cultura apresenta o primeiro Dicion&aacute;rio da Religiosidade Popular, que tem todas as caracter&iacute;sticas de um &lsquo;<i>abeced&aacute;rio</i>&rsquo;, no sentido humanista.<br /> <br /> Durante quarenta anos, o autor <b>Francisco van der Poel</b> (conhecido como Frei Chico) reuniu e organizou em verbetes uma grande variedade de informa&ccedil;&otilde;es sobre a vida e a experi&ecirc;ncia religiosa do povo brasileiro. Buscou a coer&ecirc;ncia de suas culturas e n&atilde;o tanto a l&oacute;gica total e racionalista. Tanto recorreu &agrave;s ci&ecirc;ncias e &agrave;s artes, quanto procurou estar presente onde as coisas acontecem. Pesquisou tamb&eacute;m arquivos no Brasil e em Portugal.<br /> <br /> Na an&aacute;lise da rela&ccedil;&atilde;o entre cultura e religi&atilde;o, alguns temas s&atilde;o constantes: as ra&iacute;zes ind&iacute;genas; a mem&oacute;ria da escravid&atilde;o e da m&atilde;e &Aacute;frica; a forte influ&ecirc;ncia lusa; a brasilidade mesti&ccedil;a; a dial&eacute;tica entre o oficial e o popular, hoje e no passado; migra&ccedil;&atilde;o e urbaniza&ccedil;&atilde;o; a situa&ccedil;&atilde;o socioecon&ocirc;mica; a m&iacute;dia; a uni&atilde;o na diversidade; a comunidade de base; institui&ccedil;&otilde;es religiosas e a f&eacute; viva do povo. Assim, diferente de outros, este n&atilde;o &eacute; um dicion&aacute;rio de folclore no sentido que n&atilde;o enfoca apenas o tradicional, mas a m&uacute;ltipla experi&ecirc;ncia religiosa do povo brasileiro no passado e no presente.<br /> <br /> Foi privilegiada a fala do povo atrav&eacute;s dos seus representantes: o mestre da folia, a rezadeira, o capit&atilde;o do congado, a m&atilde;e de santo, o cordelista e tantos outros. Suas hist&oacute;rias, depoimentos, prov&eacute;rbios, cantos e ora&ccedil;&otilde;es est&atilde;o impressos em it&aacute;lico, destacando assim a parte mais importante do Dicion&aacute;rio.<br /> <br /> Na religiosidade popular, aparecem assuntos tais como a espinhela ca&iacute;da, simpatias para curar, transe, visagens, que n&atilde;o cabem nas teorias oficiais e, neste Dicion&aacute;rio, h&aacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o essencial: compreend&ecirc;-los, sem recorrer a explica&ccedil;&otilde;es como as da parapsicologia.<br /> <br /> <b>Sobre o Autor: </b>Francisco van der Poel, franciscano, membro do corpo docente do Instituto Jung, em Belo Horizonte (MG); do Conselho do Centro da Mem&oacute;ria da Medicina, na UFMG; do corpo docente do Instituto Santo Tom&aacute;s de Aquino, de teologia; da Comiss&atilde;o Mineira do Folclore; do Instituto Hist&oacute;rico e Geogr&aacute;fico de Minas Gerais; da Ordem dos M&uacute;sicos do Brasil; formado em Teologia, na Holanda; licenciado em Filosofia, em S&atilde;o Jo&atilde;o del Rei (MG); publicou seis livros; &eacute; palha&ccedil;o do Teatro Terceira Margem, em Belo Horizonte.<br /> &nbsp;<br /> <b>Ficha T&eacute;cnica</b><br /> P&aacute;ginas: 1150<br /> Formato: 27 x 20 cm<br /> ISBN: 9788580661026<br /> Pre&ccedil;o: 290,00<br /> <br /> Fonte: Lilian Comunica<br /> www.liliancomunica.com.br<br />