A ficção responde: o que querem as mulheres?

15 de abril de 2015 às 18:34

Editoria
<img width="194" hspace="3" height="310" align="right" src="/uploads/image/livros_ariposa-asas-que-mudaram-a-direcao-do-vento.jpg" alt="" />Livro &ldquo;<i><b>Mariposa &ndash; asas que mudaram a dire&ccedil;&atilde;o do vento</b></i>&rdquo; traz uma hist&oacute;ria repleta de reflex&otilde;es sobre os desejos femininos e o papel da mulher na atualidade <br /> &nbsp;<br /> A fic&ccedil;&atilde;o &eacute; um espa&ccedil;o para o imagin&aacute;rio construir e desconstruir estere&oacute;tipos, criar her&oacute;is, viver aventuras ins&oacute;litas e experimentar o prazer. Existe um lugar melhor para a mulher exercer a sua liberdade? Se muitas mulheres ainda encontram restri&ccedil;&otilde;es para se expressarem na vida real, nos livros elas tentam se libertar de quaisquer amarras. Ao fazerem literatura, as escritoras n&atilde;o estariam dizendo o que querem? <br /> <br /> Uma an&aacute;lise hist&oacute;rica revela que os homens ocuparam o maior espa&ccedil;o da literatura mundial, construindo in&uacute;meros personagens sob a perspectiva masculina. Por outro lado, n&atilde;o se pode negar que algumas escritoras conseguiram louv&aacute;vel reconhecimento na literatura, como Virg&iacute;nia Wolff na Inglaterra, Simone de Beauvoir na Fran&ccedil;a e Clarice Lispector no Brasil. Mas o sucesso n&atilde;o foi f&aacute;cil para estas mulheres, pois elas ousaram escrever sobre uma sociedade que marginalizava a mulher, criando personagens contestadoras.<br /> <br /> <b>&Eacute; neste ponto que surge uma pergunta: </b>o que se pode dizer sobre as personagens criadas pelas pr&oacute;prias mulheres? Podem ser consideradas um reflexo do desejo feminino ou da imagem feminina de seu tempo? <br /> <br /> No livro &ldquo;<i><b>Mariposa &ndash; asas que mudaram a dire&ccedil;&atilde;o do vento</b></i>&rdquo;, Patr&iacute;cia Baikal traz uma hero&iacute;na forte, independente e apaixonante. Mascarada como os her&oacute;is de HQ, ela conduz e protege Nicolas Vaz, um jovem senador que luta contra a corrup&ccedil;&atilde;o. Se est&aacute;vamos acostumados a ver her&oacute;is salvando mocinhas, neste livro o leitor ver&aacute; justamente o contr&aacute;rio!<br /> <br /> Para L&eacute;lia Almeida, mestre em literatura, &ldquo;<b><i>Mariposa, a mulher amada, o princ&iacute;pio feminino protetor que cuida de Nicolas Vaz &eacute; tamb&eacute;m o s&iacute;mbolo da transmuta&ccedil;&atilde;o e da mudan&ccedil;a.</i></b>&rdquo; O t&iacute;tulo do livro n&atilde;o foi escolhido &agrave; toa. Mariposa &eacute; a met&aacute;fora da mulher do s&eacute;culo XXI, a qual valoriza a liberdade, a sua identidade e tamb&eacute;m os seus valores. N&atilde;o seria um retrato da figura feminina atual?<br /> <br /> Al&eacute;m disso, Patr&iacute;cia Baikal toma a voz do personagem fict&iacute;cio Nicolas Vaz para narrar, em primeira pessoa, a sua hist&oacute;ria: uma perspectiva feminina da vis&atilde;o masculina:<br /> <br /> Era surpreendente como os lados t&atilde;o diversos dela podiam se complementar t&atilde;o perfeitamente, de forma que ela n&atilde;o seria t&atilde;o encantadora se n&atilde;o fosse t&atilde;o nociva. Sua face era o que mais me fascinava, porque n&atilde;o saber sua identidade me fazia pensar em quem seria ela, o que estaria fazendo naquela manh&atilde;, se teria amigos ou algu&eacute;m a esperando ansioso como eu, e com tanta avidez.<br /> &nbsp;<br /> O romance, que se passa num Brasil futurista de 2020, revela tamb&eacute;m a import&acirc;ncia da presen&ccedil;a feminina no universo pol&iacute;tico, ainda pouco conquistado pelas mulheres. Neste livro, os leitores n&atilde;o ter&atilde;o d&uacute;vida de que a fic&ccedil;&atilde;o pode responder sim a esta pergunta: o que querem as mulheres?<br /> &nbsp;<br /> <b>Sobre a autora:</b><br /> <br /> Patr&iacute;cia Baikal nasceu em Campo Grande, MS, e com um m&ecirc;s de idade mudou-se para Uberl&acirc;ndia, MG, onde passou a inf&acirc;ncia e o in&iacute;cio da vida adulta. Bacharel em Direito, veio morar em Bras&iacute;lia depois de ser aprovada em um concurso p&uacute;blico. Aos treze anos escreveu seu primeiro texto, a pe&ccedil;a teatral Esperan&ccedil;a Viva, encenada no teatro Rondon Pacheco, em Uberl&acirc;ndia.<br /> <br /> Em 2014 criou o blog liter&aacute;rio www.palavrasdebandeja.com.br, onde semanalmente apresenta contos in&eacute;ditos. Alguns deles obtiveram pr&ecirc;mios em concursos liter&aacute;rios. Atualmente, faz parte do Grupo de Literatura de Autoria Feminina e do Clube do Livro de Autores Brasilienses.<br /> &nbsp;<br /> T&iacute;tulo: <b>Mariposa: asas que mudaram a dire&ccedil;&atilde;o do vento</b><br /> Autora: <b>Patr&iacute;cia Baikal</b><br /> Editora: <b>Editora Kiron</b><br /> P&aacute;ginas: <b>291</b><br /> Ano: <b>2014</b><br /> G&ecirc;nero: <b>Fic&ccedil;&atilde;o</b><br /> Pre&ccedil;o: <b>R$ 48,00</b><br /> &nbsp;<br /> Fonte: Lilian Comunica<br /> assessoria@liliancomunica.com.br<br /> redacao1@liliancomunica.com.br <br />