Polícia Federal tem indícios da relação de Bolsonaro com milícias digitais

09 de fevereiro de 2022 às 20:23

polícia federal

Com a autorização de compartilhamento de provas do inquérito sobre o vazamento de dados sigilosos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por Jair Bolsonaro com as investigações sobre a atuação de uma milícia digital contra a democracia e instituições, a Polícia Federal passa a investigar a relação de Jair Bolsonaro com milícias digitais responsáveis por ataques às instituições democráticas.

Foto: Internet/Google/Divulgação

Investigações da Polícia Federal aponta indícios de atuação de Bolsonaro, por isso a solicitação de compartilhamento das provas de inquéritos dierentes

Com isso, já somam sete inquéritos em tramitação contra Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal, entre os quais, a suspeita de interferência indevida na PF, prevaricação na vacina Covaxin, fake news, incitação ao crime por relacionar vacina contra a Covid-19 com o desenvolvimento de Aids e vazamento de documentos sigilosos, além de um inquérito administrativo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Investigações da Polícia Federal aponta indícios de atuação de Bolsonaro, por isso a solicitação de compartilhamento das provas de inquéritos dierentes. De acordo com a PF, pessoas investigadas atribuem a Bolsonaro e outros personagens, "a ideia de articulação de um grupo amplo, tratado no contexto de investigação nº 4 (milícias digitais)".

Investigadores apontam em relatório apresentado em setembro, que o objetivo da nova linha de apuração contra Bolsonaro é identificar a relação da live presidencial "no caso de atuação de uma suposta organização criminosa em operação, escopo do INQ n° 4874 [milícias digitais], especialmente, neste caso específico, há indicação de autoria, apresentação do modo de participação dos participantes e constatação da vontade livre e consciente na produção e/ou difusão de notícias não verdadeiras".

 

Leia a íntegra da matéria no Brasil 247: https://www.brasil247.com/brasil/policia-federal-tem-indicios-da-relacao-de-bolsonaro-com-milicias-digitais-antidemocraticas