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Até o momento, o modelo reprovado foi o TSun 560 W, coletado no Mato Grosso, que apresentou potência significativamente inferior à declarada pelo fabricante do produto na etiqueta.
Além deste caso, outras duas marcas também estão sendo analisadas em laboratórios credenciados pelo Inmetro. O órgão ainda não revelou quais são elas.
A operação abrangeu os estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás, com o objetivo de avaliar a qualidade e a conformidade dos produtos disponíveis no mercado.
Segundo publicado na página do Governo Federal, a fiscalização foi motivada pela crescente demanda por equipamentos fotovoltaicos e por denúncias registradas na ouvidoria do Inmetro.
Segundo o presidente do Inmetro, engenheiro Márcio André Brito, a iniciativa busca garantir que os produtos comercializados no país atendam aos padrões técnicos e regulamentares, reforçando a confiança na adoção da energia solar.
“Desde 2023, o Inmetro vem mapeando o comércio dessas placas no país, o que resultou numa fiscalização dirigida para evidenciar se essas placas comercializadas no Brasil apresentam as potências definidas pelo fabricante e importador”, informou o presidente.
O que diz a Tsun Power?
Em nota, a Tsun Power pontuou que “não foi informada previamente sobre a notificação do Inmetro, o que causou estranheza à empresa. Ressaltamos que sempre atuamos com total compromisso em atender ao mercado, oferecendo suporte completo no pós-venda e assegurando a qualidade de nossos módulos fotovoltaicos. Reforçamos nosso empenho em garantir produtos confiáveis e de alto desempenho, alinhados às expectativas e necessidades de nossos clientes”, frisou a fabricante.
A empresa pontou ainda que “investiu mais de 50 milhões em máquinas de última geração último ano para produzir a melhor qualidade possível, além de ser investidora em parques solares. Além disso possui no Brasil atendimento e pós venda para seus clientes”.
Assimp ENERCONS