Entenda o que é a craniotomia, procedimento ao qual o presidente Lula foi submetido

10 de dezembro de 2024 às 10:36

saúde/hemorragia cerebral
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido a uma craniotomia na unidade de São Paulo do Hospital Sírio-Libanês, após exames detectarem uma hemorragia intracraniana decorrente de um acidente doméstico ocorrido em 19 de outubro. A informação foi divulgada pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, na noite de ontem.
 

presidente Lula. Reprodução/ND
 
Cirurgia foi realizada para tratar hemorragia intracraniana após acidente doméstico; presidente passa bem após o procedimento no
Hospital Sírio-Libanês
 
De acordo com o boletim do hospital, o procedimento foi realizado para drenagem de um hematoma identificado após Lula sentir dores de cabeça e realizar uma ressonância magnética na unidade de Brasília do Sírio-Libanês. A cirurgia foi bem-sucedida, sem intercorrências, e o presidente já está em recuperação.
 
O que é a craniotomia?
 
A craniotomia é um procedimento neurocirúrgico em que uma parte do crânio é temporariamente removida para permitir o acesso ao cérebro. Ela é frequentemente utilizada para tratar hemorragias intracranianas, retirar tumores, reparar aneurismas ou tratar traumatismos cranianos. Após o procedimento, o osso é recolocado e fixado.
 

Reprodução/neurologica.com.br/
 
No caso do presidente Lula, a cirurgia foi necessária para drenar o hematoma, aliviando a pressão no cérebro e prevenindo complicações mais graves, como danos neurológicos permanentes.
 
A recuperação do presidente
 
Embora o procedimento seja complexo, sua realização sem intercorrências é um indicativo positivo. Após uma craniotomia, o tempo de recuperação varia de acordo com a extensão da intervenção e a condição clínica do paciente. O acompanhamento médico nas próximas semanas será crucial para garantir a total recuperação do presidente.
 
Paulo Pimenta enfatizou que o estado de saúde de Lula está sendo monitorado com atenção pela equipe médica do hospital. Novas informações devem ser divulgadas em boletins oficiais, reforçando a transparência no cuidado com a saúde do presidente.
 
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