Assessores do União Brasil prometem acionar MP contra fundação presidida por ACM Neto

24 de janeiro de 2025 às 17:17

política/partidos
A reunião do Conselho Fiscal do União Brasil, realizada na manhã de ontem, quinta-feira (23), terminou em um impasse. O encontro, que tinha como principal pauta a aprovação das contas da Fundação Índigo, presidida pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, gerou um racha entre os membros do grupo. As informações são do portal Bahia Notícias.
 

ACM Neto
(Foto: Foto: Max Haack)
 
Reunião do conselho fiscal do partido terminou
em racha entre os integrantes
 
De acordo com informações divulgadas pelo Blog Lauro Jardim, do jornal O Globo, dois dos assessores do conselho prometeram acionar o Ministério Público Federal (MPF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar a gestão da fundação, especialmente no que diz respeito ao uso de recursos do fundo partidário.
 
O Conselho Fiscal do União Brasil é composto por dois deputados federais — Elmar Nascimento, presidente do grupo, e Pauderney Avelino — além de dois assessores: Ricardo Motta Lobo e Rodrigo Gomes Furtado. Durante a reunião, os assessores questionaram a transparência nas informações fornecidas para a aprovação das contas da Fundação Índigo. Motta Lobo e Furtado redigiram um documento formalizando sua insatisfação com o processo, que consideraram viciado, e criticaram a postura de Elmar Nascimento, que optou por encaminhar as contas para apreciação do Conselho Curador, uma instância superior dentro do partido, ao invés de seguir com a votação no próprio Conselho Fiscal.
 
Em nota, os assessores expressaram total discordância com a decisão de Elmar e reforçaram que o procedimento desrespeita o Estatuto do União Brasil. O documento solicita que os órgãos de controle, como o MPF e o TCU, façam a devida fiscalização sobre a gestão da Fundação Índigo. “Ante ao exposto, mantém a desaprovação das referidas contas nos termos previstos do regramento estatuário, e informando que o respectivo requerimento está sendo encaminhado ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União, para conhecimento, apuração e indiciamento dos respectivos responsáveis, objetivando a preservação do erário público”, diz o texto elaborado pelos assessores.
 
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